Portos da Madeira continua com requalificação de infra-estruturas

A Administração dos Portos da Madeira (APRAM) encontra-se, neste momento, a preparar uma intervenção em várias frentes, visando a requalificação das infraestruturas portuárias que se encontram sob a sua tutela.

Neste contexto, estão assim previstas várias obras, actualmente em fase concursal para a concretização dos estudos e projectos concernentes, ao que se seguirão as respectivas empreitadas. Está em causa, por exemplo, a reparação do Porto do Porto Santo, do reforço do manto de protecção do molhe sul do Porto do Funchal e da reparação dos danos causados pelo temporal de Dezembro de 2013, nos Portos do Funchal e do Caniçal, no cais de Machico e no terminal de inertes do Porto Novo, entre outras. Fazendo parte desta listagem de obras, está também o procedimento para a dragagem que visa o desassoreamento da lota do Porto do Funchal.

Uma intervenção que a Administração dos Portos da Madeira considera fundamental, até para evitar que estas infraestruturas venham a sofrer uma degradação que seja irreversível.

“Temos de intervir desde já. Mais do que apostar na construção de novas infraestruturas, é imprescindível que se aposte, neste momento, numa intervenção que possibilite a manutenção, reabilitação e requalificação das existentes”, sublinha a presidente da Administração dos Portos da Madeira, Alexandra Mendonça, acrescentando que “os temporais dos últimos anos vieram provocar danos acrescidos nas infraestruturas que devem ser colmatados, dentro da brevidade possível, isto numa lógica de continuarmos a assegurar, com normalidade e como felizmente tem acontecido, a operacionalidade e funcionalidade das mesmas”.

Recorde-se que, à APRAM, cabe a gestão de toda a operação portuária existente nas ilhas da Madeira e Porto Santo. Aos três portos principais – o Porto do Funchal, vocacionado para o cruzeirismo, o Porto do Caniçal, cuja actividade assenta na mercadoria e o Porto do Porto Santo, que tem uma actividade mista – juntam-se muitos outros pequenos portos e cais de recreio em toda a ilha, criados, na altura, numa perspectiva de responder às necessidades das populações locais.

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