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Foto: Portal do Governo

Pescado transaccionado em lota gera receita de 335,5 milhões de euros em 2022

O pescado transaccionado em lota gerou uma receita de 335,5 milhões euros, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), um valor que consta na publicação “Estatísticas da Pesca – 2022”. Este número representa uma manutenção relativamente ao do ano 2021, sendo estes os dois melhores anos desde que existem registos, realça o Ministério da Agricultura e da Alimentação.

E adianta que, de acordo com a publicação, verificou-se, em 2022, uma valorização do pescado em lota, tendo o preço médio anual do pescado fresco ou refrigerado, descarregado nesse ano, registado um aumento de 16,2%, passando de 2,28 €/kg, em 2021, para 2,65 €/kg.

O INE dá ainda nota de que as quotas portuguesas, em 2022, aumentaram 8,2%, contabilizando cerca de 178 mil toneladas. Já no que respeita à produção aquícola total, em 2021 esta atingiu as 17.900 toneladas, traduzindo um aumento de 5,3% face a 2020. E, no que diz respeito às vendas da aquicultura, estas geraram uma receita de 162,8 milhões de euros, valor superior, em 62,9%, ao verificado em 2020.

Indústria transformadora factura 1.329 M€ em 2021

A indústria transformadora dos produtos da pesca e aquicultura facturou 1.329 milhões de euros em 2021, reflectindo um aumento de 9,9% relativamente aos resultados do ano anterior. No que se refere às exportações de “Produtos da pesca ou relacionados com esta actividade”, em 2022 o valor atingido chegou aos 1 315,7 milhões de euros, montante que reflecte um aumento de 17,4% face ao ano anterior (+22,3% em 2021).

“Estes dados, divulgados no Dia Nacional do Pescador (que ontem se comemorou), são muito positivos e reflectem o grande trabalho que, diariamente, é desenvolvido por todas comunidades piscatórias do nosso país. Comunidades que materializam esta ligação, natural e incontornável, do país ao mar”, diz a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

E sublinha que “vamos continuar a criar todas as condições de integração do conhecimento, no sentido de contribuir para uma maior competitividade e sustentabilidade do sector, assim como proceder a uma aposta na promoção da biodiversidade e nos alicerces de uma harmoniosa relação entre as diversas actividades piscatórias e o mar”.

A ministra destaca ainda que “para a prossecução destes objectivos e tal como até aqui, continuaremos a executar os instrumentos ao nosso dispor: o Mar 2030, o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], o Plano estratégico para a Pequena Pesca 2022 -2030 são exemplos disso, colocando aproximadamente 550 milhões de euros ao serviço da pesca, aquacultura e transformação”.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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