A Associação Cultural e de Caçadores das Breias, detentora da concessão de pesca desportiva do Rio Beça, com o apoio do Município de Boticas e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), procedeu ao repovoamento do Rio Beça e seus afluentes com truta fário, espécie autóctone daquele rio.
Os exemplares de truta usados no repovoamento são provenientes dos viveiros do Boticas Parque – Natureza e Biodiversidade (BNB), o que permitiu manter a genética das trutas selvagens originárias do Rio Beça,explica fonte institucional da autarquia de Boticas.
Além da preservação da espécie, a acção contribuiu também para o desenvolvimento da fauna piscícola do Concelho de Boticas.
Truta-de-rio/Truta-fário (Salmo truta) (Linnaeus, 1758)
Segundo o Boticas Parque – Natureza e Biodiversidade, a truta fário é uma espécie originária da Europa. Em Portugal encontra-se nos rios do Norte e Centro do País e, mais a Sul, no troço superior do Rio Zêzere.
Características gerais
Tem cabeça e olhos grandes. Mandíbulas com dentes agudos e fortes. A maxila superior ultrapassa o nível posterior do olho. A coloração é muito variável com a idade e o habitat. Geralmente tem dorso castanho a cinzento esverdeado, flancos esverdeados ou amarelos e ventre esbranquiçado ou amarelado. O corpo é salpicado de manchas negras e vermelhas. Barbatana adiposa alaranjada na extremidade. Os adultos podem atingir os 40 cm de comprimento.
A truta fário pode viver até 15 anos. É uma espécie muito voraz que se alimenta principalmente de invertebrados, larvas de insectos aquáticos e pequenos peixes.
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