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Parque Infantil do Centro de Interpretação do Monsanto renovado com solução Corkeen

O Parque Infantil do Centro de Interpretação do Monsanto, em Lisboa, foi renovado com Corkeen, a solução inovadora, ecológica e sustentável para os pisos de espaços de jogo, lazer e recreio, que resulta do pleno aproveitamento de desperdícios da indústria da cortiça. A obra integra o programa Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

A Corkeen, empresa detida pela Corticeira Amorim, o maior grupo de transformação de cortiça do Mundo, em estreita parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a FL Gaspar, entidade responsável pela implementação do projecto, acaba de inaugurar no Parque Florestal de Monsanto o primeiro recinto em Portugal que utiliza o sistema Corkeen, uma solução de superfícies amortecedoras de impacto para espaços de jogo, lazer e recreio.

Produzido com cortiça, uma matéria-prima 100% natural, reciclável e renovável, o piso Corkeen “alia credenciais de segurança, acessibilidade e sustentabilidade, combinando harmoniosamente os conceitos comunidade, natureza e Planeta”, garante uma nota de imprensa da Corticeira Amorim.

Economia circular

Desenvolvido de acordo com os princípios da economia circular, o sistema Corkeen resulta do pleno aproveitamento de desperdícios da indústria da cortiça, a energia para a sua produção provém do uso de biomassa (pó de cortiça) e no final do ciclo de vida todos os materiais serão reutilizáveis.

O Corkeen é leve, inodoro e hipoalergénico. Instalado in situ como um sistema de duas camadas (uma camada base de absorção de impacto e uma camada superior à prova de desgaste), o que permite preservar as suas características únicas mesmo após anos de utilização, a superfície Corkeen possui uma excelente capacidade de drenagem, consegue baixar a temperatura da superfície em mais de 20% quando comparado com outras soluções sintéticas, e oferece um desempenho técnico de última geração em concordância com rigorosas normas de segurança (EN1176 e EN1177).

“À prova de intempéries, de fácil manutenção e imputrescível, ignífugo e elástico, o sistema Corkeen reduz igualmente a propagação de microplásticos”, garante a mesma nota.

Na verdade, a cortiça é completamente livre de contaminação de todos os tipos de produtos químicos (metais pesados, EDC, T-COV, formaldeídes ou HAPs). Cumulativamente, e sempre beneficiando das singularidades ímpares dessa matéria-prima irreplicável, o sistema Corkeen é ecológico. Contribuindo dessa forma para a diminuição das emissões de CO2 na atmosfera, combatendo as aceleradas alterações climáticas e promovendo um Planeta mais verde, saudável e sustentável.

O presidente e CEO da Corticeira Amorim, António Rios Amorim, sublinha essas “propriedades inigualáveis da cortiça que conferem ao Corkeen um conjunto de mais-valias exclusivas no mercado dos parques infantis. As crianças podem andar descalças à vontade, o impacto das suas normais quedas é absorvido, e estão livres da irradiação de quaisquer substâncias nocivas para a saúde. Paralelamente – remata – o Corkeen melhora a qualidade de vida nos espaços públicos, nos centros urbanos e nas cidades”.

Corkeen no Norte da Europa

Depois de vários projectos concretizados no Norte da Europa, nomeadamente na Suécia e na Noruega, o sistema Corkeen chega, então, ao Parque Infantil do Centro de Interpretação do Monsanto. Também conhecido por Espaço Monsanto, e criado em 1996 para gestão das actividades de manutenção, recreio e lazer na maior área verde de Lisboa, possui aproximadamente 90 metros quadrados.

A reformulação passou pela substituição do piso em placas SBR pelo sistema Corkeen, pela manutenção da vedação em madeira existente e pela instalação de equipamentos em madeira oriunda de explorações florestais europeias com gestão sustentável.

O projecto surge integrado no âmbito da atribuição a Lisboa do galardão de Capital Verde Europeia 2020. A distinção, a primeira concedida a uma capital do Sul da Europa, resulta da avaliação de um conjunto de especialistas internacionais sobre 12 indicadores que visavam avaliar a sustentabilidade da capital portuguesa. Anunciada em 2018 pelo Comissário Europeu do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella, a insígnia é o reconhecimento do trabalho que Lisboa tem vindo a desenvolver na última década no sentido de tornar-se uma cidade mais ecofriendly.

José Sá Fernandes, vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia da Câmara Municipal de Lisboa, reconhece “o valor inestimável desta inovação da Corticeira Amorim na construção de uma cidade mais sustentável, que deve ser replicada em projectos futuros”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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