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PAN defende realização de estudo sobre estado de conservação da espécie gato-bravo em Portugal

A deputada única do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real, deu hoje, 24 de Fevereiro, entrada na Assembleia da República de uma iniciativa em que defende a realização de um estudo nacional a par de um plano para a estado de conservação do gato-bravo em Portugal, espécie que se “poderá encontrar em risco de desaparecer no nosso País”.

O gato-bravo (Felis silvestris) é “uma das espécies mais ameaçadas existentes em Portugal. Esta espécie está classificada como Vulnerável, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (2005), mas a sua existência em território nacional pode estar seriamente comprometida, apesar de se encontrar legalmente protegida ao abrigo da Convenção de Berna e pela Directiva 92/43/EEC”, refere o PAN em nota de imprensa.

“Não existem dados concretos sobre o número actual de exemplares existentes em Portugal nem sobre a sua distribuição, apesar dos esforços realizados por algumas organizações não-governamentais (ONG’s) de monitorizar esta espécie e o seu estado de conservação no nosso País. A escassez de conhecimento sobre a situação do gato-bravo em Portugal, bem como o desconhecimento sobre diversos aspectos da biologia da espécie, põem em causa a sua conservação”, defende a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real.

Os últimos registos de gato-bravo em Portugal, adianta a mesma nota, foram obtidos há mais de 30 anos, mas em 2021, uma equipa de fotógrafos de natureza conseguiu registar um exemplar no Parque Natural de Montesinho em Trás-os-Montes. De acordo com a comunidade científica, “é necessário, por conseguinte, proceder a estudos aprofundados sobre a espécie para perceber quais os factores mais decisivos para o seu declínio, de modo a delinear um plano de conservação com bases sólidas e medidas concretas para a recuperação da espécie”.

“Conforme têm alertado várias ONG’s, o Governo português não tem investido na protecção e conservação da natureza e biodiversidade. É fundamental que se inverta esta rota de desinvestimento, sob pena que não conseguimos travar o declínio vertiginoso da biodiversidade a tempo”, remata Inês de Sousa Real.

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