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Os Verdes denunciam “embuste na resposta do Governo à crise sem medidas ambientais”

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) considera que as medidas apresentadas pelo Governo, no passado dia 5 de Setembro, “para fazer face à contínua subida da taxa de inflação e à crise social, ambiental e económica que se agrava de dia para dia”, “são areia para os olhos”. E “sem medidas ambientais”.

“Para além de pontuais e limitadas constituem-se como uma manobra de ilusionismo social e económico, não dando resposta efectiva aos problemas que os portugueses enfrentam face à desvalorização dos salários e pensões, em resultado de uma inflação galopante, iniciada a partir da segunda metade de 2021, nem dão resposta à urgência de medidas de mitigação das alterações climáticas, e respectivos benefícios sociais”, refere um comunicado PEV.

A comissão executiva nacional do Partido Ecologista Os Verdes, depois de reunida quarta-feira à noite na sua sede em Lisboa, tendo analisado as medidas apresentadas pelo Governo torna público que “quer na resposta à crise energética, quer na resposta à inflação as questões ambientais estão a ser remetidas para segundo plano, sendo este programa do Governo vazio de respostas que apontem caminhos para a diminuição efectiva da dependência energética, para a promoção da sua eficiência, ignorando um contexto favorável à mudança de paradigma em áreas fundamentais como o sector da energia, da mobilidade, da sustentabilidade ambiental ou da soberania e produção alimentar”.

Para o Partido Ecologista Os Verdes a abordagem à crise actual “é indissociável do apoio à produção nacional e a uma maior autonomia/soberania alimentar, com a valorização da agricultura familiar, dos pequenos e médios produtores, numa lógica de sustentabilidade e eficiência de recursos energéticos e hídricos”.

Adianta o mesmo comunicado que a situação de crise ambiental e energética “obrigam a um olhar mais concreto sobre a possibilidade de se reduzir o consumo de energia e naturalmente os recursos naturais. Os Verdes têm reivindicado apoios à microprodução de energia, e numa aposta na eficiência energética dos edifícios públicos, uma resposta tão actual face aos desafios económicos e ambientais que enfrentamos”.

“As medidas do Governo, limitadas e ilusórias, não invertem o sentido de empobrecimento de quem trabalha e de quem depende da sua reforma, ao invés assumem-se como medidas de protecção de grandes grupos económicos e financeiros”, dizem Os Verdes que frisam ser “urgente avançar com o aumento do Salário Mínimo para 800€”.

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