AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Partido Ecologista Os Verdes (PEV), por ocasião daquele que foi há anos declarado como “O Dia da Robison”, dia 17 de Setembro, pede reuniões à Câmara Municipal de Portalegre e ao Ministério da Cultura com o intuito de obter informações sobre a situação em que se encontram as instalações e o espólio da Fábrica Robinson do qual foi pedido a classificação, e “insistir na importância da preservação e valorização deste valioso património industrial corticeiro e do cumprimento da Resolução Parlamentar aprovada em Novembro 2017 e publicada em Diário da República em Março 2018”.
A Fábrica Robinson foi fundada em 1848, altura em que o inglês George William Robinson adquiriu a propriedade do seu compatriota Thomas Reynolds, na altura uma pequena oficina de transformação de cortiça situada no extinto convento de S. Francisco. A empresa tornou-se mesmo numa das maiores empresas do sector corticeiro a nível mundial.
Após a Segunda Guerra Mundial a fábrica viveu um período áureo que se prolongou até à década de setenta. Foi a partir dos anos oitenta que o negócio começou a perder a força dos anos anteriores, culminando em 2009 com a completa destruição do legado Robinson.
Refere um comunicado de Os Verdes que a preservação e valorização do património industrial da Fábrica Robinson “foi desde sempre um dos focos de luta do Partido Ecologista – Os Verdes, que tem plena certeza de que essa acção pode ser a força motriz do desenvolvimento do concelho de Portalegre e, por consequência, potenciar a melhoria das condições de vida das suas gentes”.
Os Verdes estão preocupados com “o facto de este espaço continuar encerrado e a degradar-se, de dia para dia, e que nenhuma informação sobre o mesmo tenha chegado até à população”.
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