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Oceanário de Lisboa dá 100 mil euros a 3 projectos para conservação de raias e tubarões

O Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul atribuíram ontem, 7 de Dezembro, 100 mil euros aos melhores projectos para a conservação das raias e tubarões. A 1ª edição do “Fundo para Conservação dos Oceanos” sob o tema “Raias e tubarões. Da escuridão para a luz da ciência” premiou três projectos, seleccionados entre 23 candidaturas.

Os projectos seleccionados destacam-se pela “excelência das propostas apresentadas no âmbito da conservação das raias e tubarões”, refere fonte do Oceanário. Este grupo de peixes cartilagíneos apresenta crescimento lento, tardia maturidade sexual e baixo número de descendentes. A combinação destes fenómenos faz com que a sua captura, em geral como pesca acessória (bycatch), os coloque numa situação altamente delicada em termos de conservação, constituindo um dos grupos de peixes mais ameaçados à escala global.

Para o CEO do Oceanário de Lisboa e administrador da Fundação Oceano Azul, João Falcato, “é urgente reunir esforços para a conservação do oceano. Através deste Fundo, o Oceanário e a Fundação Oceano Azul reforçam a sua missão ao promover o conhecimento sobre estes animais, possibilitando uma conservação mais eficaz e efectiva e a manutenção da biodiversidade existente”.

Os vencedores

Os projectos vencedores da 1ª edição do “Fundo para a Conservação dos Oceanos” foram:

  • IslandShark – Oceanic islands as Essential Habitat for Sharks — Universidade dos Açores/OMA — Observatório do Mar dos Açores;
  • FindRayShark – Applying innovative technologies to the conservation of rays and sharks — MARE- Centro de Ciências do Mar e do Ambiente;
  • Shark Attract – Sharks and Rays conservation by enhancing awareness within fishermen communities and society | MARE — Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.

Os três projectos vencedores abordam diferentes temáticas, desde habitats e ecossistemas, tecnologia ao serviço da conservação e o envolvimento da sociedade. No seu conjunto estes projectos terão impacto significativo na evolução da competência e capacidade de proteger as raias e tubarões.

Os projectos seleccionados “cumpriram todos os rigorosos critérios de avaliação do júri internacional de renome”, que apoiou o Oceanário de Lisboa e a Fundação Oceano Azul na concretização do prémio. A elevada qualidade das candidaturas apresentadas levou à decisão em eleger três vencedores. O júri integrou as seguintes personalidades: Sarah Fowler, Founding Trustee da Shark Trust, ex. Co-Chair do Shark Specialist Group da IUCN’s Species Survival Commission, Investigadora principal da Save our Seas Foundation; Paul Cox – Diretor do Shark Trust; Simon Pierce, Co-fundador e investigador principal da Marine Megafauna Foudation e também membro do Shark Specialist Group do IUCN.

Na foto: Núria Baylina, directora de Conservação e Curadora do Oceanário de Lisboa / Henrique Cabral, Shark Attract / José Soares dos Santos, Presidente do Oceanário de Lisboa e Fundação Oceano Azul / Sofia Henriques, FindRayShark / Ana Filipa Sobral, IslandShark / João Falcato, CEO do Oceanário de Lisboa / Emanuel Gonçalves, Administrador da Fundação Oceano Azul.

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