AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O Observatório de Preços Agroalimentar já está online e disponível para consulta, tendo sido apresentado esta quarta-feira, 13 de Setembro, na reunião da PARCA — Plataforma para a Avaliação das Relações na Cadeia Agroalimentar.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação garante que o “Observatório vai promover mais transparência na cadeia agroalimentar” e um “acompanhamento eficaz dos preços, do produtor ao consumidor”.
O Observatório de Preços Agroalimentar trata-se de “um instrumento de reforço da informação e transparência, ao longo de toda a cadeia agroalimentar, desde a produção até ao consumidor final. Acessível a todos, o Observatório irá disponibilizar, mensalmente, informação actualizada sobre os preços registados da produção ao consumo referentes a um cabaz de 26 produtos alimentares representativos nas fileiras seleccionadas como ovos, frutas, azeite ou lacticínios”, refere um comunicado do Ministério.
A ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, considera que “o Observatório de Preços reforça os mecanismos de transparência e contribui para um acompanhamento eficaz dos preços, da primeira venda ao preço efectivamente pago pelo consumidor. Queremos identificar os principais fluxos e pontos ao longo da fileira para recolha de informação sobre os custos da actividade e caracterização das componentes da formação do preço e margens líquidas e, com isso, dar suporte à formulação das políticas no sector agroalimentar”.
O Observatório de Preços Agroalimentar já pode ser consultado aqui .
Recorde-se que o Observatório de Preços Agroalimentar foi criado por despacho do Ministério da Agricultura e Alimentação e do Ministério da Economia e Mar. E, nas palavras de Maria do Céu Antunes, visa contribuir para “mais justiça ao longo de toda a cadeia. Ou seja, preços justos ao consumidor e rendimentos justos ao sector. Mais e melhor informação será sinónimo de um processo de decisão mais sólido, mais transparente e mais compreendido pelos cidadãos, cuja segurança alimentar é um desígnio também abraçado pelo sector agrícola”.
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