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O papel dos casinos no desenvolvimento económico de Portugal

Uma larga parcela da população portuguesa continua a considerar o jogo como uma área cinzenta. Muitas vezes conotado negativamente muito graças às questões relacionadas com o jogo problemático, é importante desmistificar uma área da economia que em muito contribui para a sociedade.

Desde o emprego de qualidade ao financiamento de causas nobres e até a ajuda directas ao sector da saúde em Portugal, os casinos têm um papel muito mais activo na economia portuguesa do que a maioria possa imaginar.

O autor Martim Nabeiro (pode descobrir mais acerca do seu percurso aqui) parte à descoberta da importância da indústria de casinos enquanto agentes económicos em Portugal.

Emprego de qualidade

Num país onde a disponibilização de emprego de qualidade nem sempre é uma prioridade, fazer carreira no mundo do jogo é frequentemente sinónimo da possibilidade de progressão de carreira.

Aqui, encontram-se uma série de oportunidades em departamentos que vão desde os dealers nas mesas de jogos de casino, áreas de refeições, contabilidade, marketing, comunicação, segurança e muito mais.

Neste sentido, o impacto económico dos casinos suplanta em muito a percepção dos seus habituais jogadores, com inúmeras lições a reter acerca do seu real contributo para a sociedade.

Impostos avultados

O jogo é uma área particularmente taxada em Portugal e por tal motivo responsável por milhões de euros de receita nos cofres do Estado português anualmente.

Por cada rodada num casino online ou físico corresponde uma parcela de dinheiro para o bem-estar comum. Desta forma, é possível financiar sectores tão díspares como as nossas vias de comunicação, serviços públicos ou até mesmo a saúde. O jogo cumpre a sua parte ao pagar esses milhões e ser responsável perante os seus deveres.

É também sob esta perspectiva que os efeitos positivos do jogo na economia suplantam largamente os pontos negativos habitualmente associados a este.

Causas nobres e caridade

Entre os principais motivos porque os casinos são bons para a economia, constam as inúmeras causas sociais que estes apoiam. Uma grande parcela dos ganhos obtidos pelos casinos nacionais é frequentemente reinvestida em actividades de educação, promoção de boas práticas sociais e eventos culturais.

Esta política permite assim que as localidades onde existem casinos físicos possam usufruir de um impacto positivo nas suas comunidades. No que toca ao universo online, os efeitos do jogo na economia são observáveis numa perspectiva muito mais abrangente.

Outras áreas económicas beneficiam

O impacto económico dos casinos estende-se a inúmeras outras áreas de actividade. O comércio, em particular, usufrui do aumento de movimento em redor da área de influência do casino.

Também o turismo de jogo é uma realidade a considerar, encontrando o seu universo perfeito em cidades como Macau ou Las Vegas. Hotéis, restaurantes e demais serviços em redor do fluxo turístico obtêm larga vantagem a partir da presença do jogo.

Em última instância, a indústria do jogo é criadora de emprego indirecto através da sua enorme influência e dos milhões de euros pela qual é responsável diariamente.

Desenvolvimento sustentável

À medida que também o segmento de jogo online está em franco crescimento, é expectável que as receitas do jogo continuem a contribuir para o bem-estar comum.

Entre os elevados impostos e o emprego que é criado, um aumento da procura por parte dos jogadores constitui inevitavelmente um resultado positivo na vida de milhares de pessoas.

Sendo um negócio tão legítimo como qualquer outro actualmente, a expansão do jogo em Portugal pode beneficiar largamente uma economia por vezes demasiado dependente de segmentos sazonais. Desta forma, os efeitos positivos do jogo na economia podem perdurar e beneficiar.

Nem sempre é fácil argumentar porque os casinos são bons para a economia sem entrar em detalhes acerca do seu impacto positivo no financiamento de inúmeras áreas que o rodeiam.

A fama negativa que durante muito tempo rodeou o casino enquanto instituição advém de uma era que já não existe. Se outrora o jogo era conotado com o crime organizado, este é agora fortemente regulamentado e uma parte importante (e positiva) da sociedade.

Resta à nova geração de casinos continuar a mover esforços no sentido de criar uma imagem cada vez mais apelativa perante a sociedade. Apenas o tempo dirá se tal irá ocorrer.

 
       
   
 

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