Início / Mar / Energia / Município e Politécnico de Viana do Castelo criam Centro de Investigação e Desenvolvimento. Aposta nas energias renováveis oceânicas e robótica submarina

Município e Politécnico de Viana do Castelo criam Centro de Investigação e Desenvolvimento. Aposta nas energias renováveis oceânicas e robótica submarina

O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e o presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) assinaram o protocolo de colaboração institucional para a criação de um Centro de Investigação e Desenvolvimento que pretende agregar competências e estabelecer sinergias, num investimento municipal de 350 mil euros.

O centro de investigação pretende agregar competências que actualmente se encontram dispersas, criar sinergias entre investigadores seniores e jovens investigadores, muitos deles oriundos das formações leccionadas pelo IPVC, e constituir um pólo de atracção e de suporte em Viana do Castelo para empresas de base tecnológica, e para investigadores nacionais e internacionais que nesta instituição pretendam desenvolver projectos e testes no âmbito das energias renováveis oceânicas e robótica submarina e evoluir nos seus trabalhos de pesquisa e de investigação.

A cerimónia de assinatura do protocolo contou com a presença do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira.

Novo edifício

O novo edifício do “Centro de Investigação e Desenvolvimento” do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a edificar no Campus da Praia Norte, tem como propósito integrar numa única infra-estrutura dedicada ao desenvolvimento de investigação de elevada qualidade um conjunto de unidades de investigação do IPVC recentemente aprovadas pela tutela.

A par das referidas unidades de investigação serão instalados no novo Edifício de Investigação várias estruturas laboratoriais de carácter aplicado que actualmente se encontram dispersas nas três escolas do IPVC situadas na cidade.

O edifício, destinado à actividade das unidades de investigação já existentes no IPVC e outras que venham a ser criadas no âmbito de parcerias com outras instituições de ensino superior, vai ocupar uma área útil prevista de aproximadamente 5.000 m2.

IPVC “é um dos principais activos da região”

O presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa, defendeu que o IPVC “é um dos principais activos da região” e que, por isso, este é “o momento de darmos o nosso contributo para o aumento da competitividade e resiliência da economia através da aposta na investigação na investigação e no desenvolvimento”. Para o edil, este protocolo vem, por isso, “dar resposta aos anseios da comunidade científica e dos novos desafios do nosso território”.

Já o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, defendeu que este protocolo é importante para “o desenvolvimento e capacidade de investigação do IPVC”, considerando que “com mais ciência, mais inovação e mais ética (…), teremos com certeza um mundo melhor”.

O presidente do Instituto Politécnico, Carlos Rodrigues, defendeu que a instituição de ensino superior tem tido “um crescimento importante, acompanhado pela capacitação do seu corpo docente”, tendo passado de 4.500 alunos no ano lectivo 2016/2017 para 5.300 estudantes no presente ano lectivo.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

Chega defende carreira de Sapadores Bombeiros Florestais como profissão de desgaste rápido

Partilhar              O Grupo Parlamentar do Chega quer saber se a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.