Vítor Barros morreu hoje, aos 72 anos. Era presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, onde estava desde 2013. Foi secretário de Estado do Desenvolvimento Rural do então ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, Luís Capoulas Santos, nos governos de António Guterres (1995-1999 e 1999-2002).
Engenheiro Agrónomo de carreira, Vítor Barros foi responsável pela criação das equipas de Sapadores Florestais. Relembre-se que o Programa de Sapadores Florestais surge em 1999, como “instrumento da política florestal, com vista a contribuir para a diminuição do risco de incêndio e a valorização do património florestal através da criação de equipas especializadas, reforçando as estruturas de prevenção e de combate já existentes, numa acção conjugada de esforços das diferentes entidades empenhadas na defesa da floresta contra os incêndios”.
Esta medida foi concretizada com a publicação do Decreto-Lei n.º 179/99, de 21 de Maio, que define as regras e os procedimentos a observar na criação e reconhecimento de equipas de sapadores florestais e na regulamentação dos apoios à sua actividade.
A 12 de Dezembro de 2005, assumiu a presidência da da administração da Companhia das Lezírias e da Fundação Alter Real, cargos que manteve até Junho de 2010.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação, emitiu já uma nota de pesar pelo falecimento de Vítor Barros. “Foi com grande tristeza e consternação que o Ministério da Agricultura e Alimentação teve conhecimento da morte de Vítor Barros, antigo secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, nos XIII e XIV Governos Constitucionais de Portugal, e antigo Presidente da Companhia das Lezírias e da Fundação Alter Real, de entre outros cargos públicos que desempenhou, por nomeação e eleição. Dedicou grande parte da sua vida ao serviço público, ao sector agrícola e ao desenvolvimento rural”.
Por sua vez, o vice-presidente da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul e da Federação do PS/Viseu, Pedro Mouro, aforma ser “uma grande perda para S. Pedro do Sul, mas também para a região. Era um grande defensor do desenvolvimento rural, do Interior. Sempre foram estas as suas lutas, as suas causas”, salientando que “era um homem lutador e que deixou a sua marca enquanto governante em sectores importantes da agricultura”.
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