AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro critica o “encanto” do Governo de António Costa, que faz “uma festa” com a segunda tranche aprovada do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), quando “na verdade” os apoios europeus pós-pandemia “não estão a chegar rapidamente” às instituições públicas, empresas e sector social.
Luís Montenegro diz-se “preocupado com um Governo que, a par do seu líder, se apresenta deslumbrado com notícias que não têm correspondência com a realidade”, porque o PRR está “muito atrasado” na sua execução. Uma “apreensão” que é também partilhada por empresários, IPSS, Presidente da República e pelo governador do Banco de Portugal.
Após uma reunião de trabalho com o reitor da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, o presidente do PSD constata que “há um país real que está muito longe do país político, que discute temas e polémicas que não têm uma correlação directa com aquilo que as pessoas vivem no seu dia a dia”.
“No dia de hoje, em que o Governo faz gala de termos recebido a segunda tranche do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], aquilo que eu verifiquei no terreno é uma queixa, um descontentamento generalizado de todos os actores, de instituições públicas, de empresas e instituições do sector social que não vêm chegar os apoios de que necessitam para recuperarem e se tornarem mais resilientes (…) Nós temos um Governo em contramão com a realidade do país”, afirma.
No último dia da iniciativa “Sentir Portugal em Castelo Branco”, esta sexta-feira, o presidente do PSD faz um “balanço encorajador” do périplo que o levou aos 11 concelhos da Beira Baixa: “tem sido uma jornada muito produtiva, no que respeita ao contacto com as pessoas, as instituições, as empresas, o sector social, a academia”.
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