AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A XVII edição da Feira de Nanterre, em França, voltou a receber os produtos do concelho de Montalegre, de 8 a 10 Abril, depois do interregno de três anos devido à crise provocada pela Covid-19. Aquela que já é considerada como a maior feira de produtos regionais portugueses fora do nosso País.
O Espace Chevreul, pavilhão erguido em Nanterre, foi palco da XVII edição da Feira de Nanterre, um verdadeiro “mercado de saudade” organizado pela Associação Recreativa e Cultural de Originários de Portugal (ARCOP), reuniu vários municípios portugueses com o objectivo de divulgar o melhor de cada território junto da comunidade portuguesa e francófona.
“O stand de Montalegre voltou a ser o mais cobiçado para satisfação da vasta comunidade emigrante radicada nos arredores de Paris”, garante a autarquia, em nota de imprensa, que levou a França o fumeiro do Barroso.
Segundo o presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, “foi uma excelente oportunidade de estabelecermos esta interligação entre a comunidade barrosã sediada em Paris e os seus eleitos locais (…). Foi uma oportunidade de percebermos as reais dificuldades e as motivações de quem aqui está todo o ano”.
Já para a vereadora da educação da Câmara de Montalegre, Fátima Fernandes, “foi a melhor de sempre. Este ano foi especial porque há já muito tempo que não vínhamos aqui. (…) É uma obrigação trazermos esse coração da terra deles e levarmos o nosso coração”.
Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de Morgade, António Miranda, garante que “correu tudo bem. Fiquei contente por ter visto tanta gente na Feira. É uma mais valia esta iniciativa”.
E João Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Perdizes e Meixide, realçou: “sou cliente desta feira há muitos anos. Antes como emigrante, agora como presidente de Junta. É sempre bom estar aqui. Vê-se muita gente e vê-se os nossos produtos. (…) É um privilégio ver os produtos da terra e as nossas gentes”.
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