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Ministro da Agricultura convida mais empresários espanhóis a investir em Portugal

O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, convidou os empresários espanhóis a investir no sector agroflorestal nacional, sobretudo na região Sul do País, visando tirar partido da oportunidade gerada pelo projecto do Alqueva.

“Para prosseguir a trajectória de sucesso que a agricultura portuguesa tem conhecido nos últimos anos é necessário continuar o esforço de investimento para o qual muito têm contribuído os empresários espanhóis, com especial destaque para a região Sul do País”, disse ontem, 22 de Fevereiro, o ministro num almoço organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, em Lisboa.

Capoulas Santos referiu ainda que espera que “muitos outros venham juntar-se à quase centena de investidores espanhóis” que investiram nas terras irrigadas pelo Alqueva, e que representam uma superfície total superior a 2.800 hectares.

O Alqueva, que tem por base o armazenamento de água do Rio Guadiana, permite beneficiar cerca de 120.000 hectares que já estão a ser explorados, sendo que está previsto o aumento da área beneficiada em 4.700 hectares até 2020, havendo projectos para criar e modernizar aproveitamentos hidrográficos em todo o País.

Capoulas Santos falou ainda do Programa de Desenvolvimento Rural 2020, co-financiado pela União Europeia, referindo que se trata do “principal instrumento de apoio financeiro à modernização do sector”, envolvendo um investimento público de mais de 4.300 milhões de euros.

Reforma da PAC

O ministro afirmou que a Política Agrícola Comum da União Europeia (PAC) deve “promover as condições de concorrência equilibrada entre todos os agricultores da União Europeia e entre os agricultores e outros agentes económicos”, além de assegurar os meios para que a competição num mercado alargado se faça num contexto de sustentabilidade.

A negociação da PAC pós-2020 “vai ser particularmente difícil”, já que será discutida em simultâneo com o futuro Quadro Financeiro Plurianual que definirá o orçamento comunitário, e que estará sujeita às pressões decorrentes da saída do Reino Unido da União Europeia e às novas prioridades da UE, como as migrações, o combate ao desemprego jovem, e a defesa e segurança.

Perante esta situação, tal como sucedeu na última reforma da PAC, Portugal e Espanha irão conjugar esforços.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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