A Marinha apoiou, de 10 a 21 de Julho, a oitava edição anual do exercício Recognized Environmental Picture (REP17), realizada na costa de Sesimbra e península de Tróia.
O REP é um exercício conjunto da Marinha com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e em parceria com o NATO Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE). Este ano o REP17 envolveu igualmente a Marinha Belga e observadores do Naval Undersea Warfare Center (EUA), do Norwegion University of Science and Technology, Universidade do Hawai e CMU Carnigie Mellon University (EUA).
Diversos veículos autónomos não tripulados com diferentes sensores, características e modens acústicos foram utilizados a partir de navios da Marinha portuguesa, nomeadamente as lanchas rápidas Hidra e Cassiopeia e o submarino Arpão, com o apoio de mergulhadores da Marinha pertencentes ao Destacamento de Guerra de Minas, por forma a serem testadas as suas potencialidades a partir de diferentes plataformas e áreas de operação.
Em comunicado, a Marinha explica que neste exercício foram operados veículos autónomos na sua maioria de superfície e submarinos, mas também aéreos, sendo testadas as potencialidades da sua utilização em áreas tão diferentes como sejam as comunicações acústicas subaquáticas, comunicações submarinas entre submarinos e veículos autónomos, reconhecimento do fundo em áreas em que a capacidade humana não o permite ou represente risco acrescido para a operação de mergulhadores em caso de busca e salvamento.
Inovação
Adianta a mesma fonte que o REP “permite igualmente que a academia nacional e internacional demonstre a sua capacidade de inovação, através da avaliação do desempenho de novos desenvolvimentos dos veículos de participantes nacionais e internacionais, onde se destaca por exemplo a capacidade de planeamento e controlo de operação de sistemas de veículos submarinos, de superfície e aéreos, através de redes de comunicação, subaquática, rádio e satélite, inter-operáveis”.
O REP é um evento que a nível europeu se constitui como “uma referência na área da experimentação dos veículos autónomos e onde a Marinha se afirma igualmente na área de guerra de minas, com recurso a veículos autónomos, através da demonstração de capacidade operacional e tecnológica nacional junto da NATO e dos parceiros internacionais”, refere o comunicado da Marinha.
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