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Marca de vinhos Velhotes faz rebranding

Um Boticário, um Advogado e um Juiz. Desde 1934 que três homens se sentam à mesa para beber um cálice de vinho do Porto. O retrato faz parte do ADN dos icónicos Velhotes, marca da Sogevinus, líder do mercado português no segmento em que actua e com níveis de notoriedade total acima dos 90%.

Agora, pela primeira vez desde o início do milénio, a imagem dos vinhos do Porto é renovada – o rejuvenescimento visa manter os consumidores de sempre, mas também alcançar novos públicos sem perder a identidade quase nonagenária, refere uma nota de imprensa do produtor. Esta “é uma evolução da imagem actual, não uma revolução, que pretende modernizar a marca, garantir a consistência com o seu tom de comunicação e aumentar destaque em ponto de venda”.

A nova imagem procura “preservar o estilo clássico e tradicional de Velhotes sem descurar uma roupagem mais contemporânea”, que confere à marca o estatuto de um autêntico “Vintage moderno”, acrescenta a mesma nota.

A concepção ficou a cargo da agência Lola-normajean, que introduziu detalhes gráficos, como arabescos e molduras, ilustrações detalhadas, texturas amplas e uma vasta paleta cromática que enriquece o novo rótulo.

O conhecido logo de Velhotes perde, assim, as sombras e torna-se mais leve. Está também maior, dando um amplo destaque aos três homens que figuram ao centro de todas as garrafas. A imagem torna-se mais moderna, ainda que com apontamentos retro, sem que o dinamismo e a elegância estejam comprometidos.

Além do rótulo que agora ganha nova vida, destaque para as barras coloridas na parte inferior das garrafas, usadas para especificar o tipo vinho: o vermelho cereja está para o Ruby como o verde está para o Porto Branco (ao todo, contam-se sete referências: Tawny, Ruby, White Lágrima, White, LBV, Special Reserve Tawny e 10 Anos Tawny; os três últimos pertencentes ao segmento mais premium, cuja cor de fundo do rótulo foi alterada para negro de modo a diferenciar a gama e dar destaque à qualidade da mesma).

A renovação de imagem tem em conta a história da marca e o respectivo legado. Segundo o mito que se tem perpetuado há quase 90 anos, tudo começou quando, no século XX, um representante da Calém viajou em trabalho aos Países Baixos; no regresso trouxe um quadro onde três homens surgiam representados a beber um cálice de vinho do Porto – a pintura serviu de inspiração para a criação de uma marca que ganhou preferência entre os consumidores portugueses e não só.

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