A Associação de Fruticultores do Concelho de Armamar acaba de disponibilizar o “Manual Técnico Protecção Fitossanitária para a Produção Sustentável da Maçã”, elaborado no âmbito do projecto do Grupo Operacional Estratégias de protecção fitossanitária para a produção sustentável da maçã (GO Fito-Maçã), o qual pretende ser uma ferramenta de apoio aos produtores de maçã.
A doença em estudo, neste manual tem por base o trabalho desenvolvido no âmbito do Grupo Operacional Fito-Maçã, é o pedrado da macieira, e as pragas são o bichado e o aranhiço vermelho. Neste último, o estudo foi direccionado para a avaliação da toxicidade de alguns produtos fitofarmacêuticos sobre os fitoseídeos seus predadores
A iniciativa teve como objectivo a identificação e monitorização das principais pragas e doenças bem como dos auxiliares presentes e aferição do nível económico de ataque para as principais doenças e pragas da macieira, na região, visando reduzir o número de aplicações de produtos fitofarmacêuticos e privilegiar as práticas e métodos de prevenção alternativos mantendo elevados padrões de qualidade, boas características organoléticas, boa conservação e baixos níveis de resíduos de produtos fitofarmacêuticos nos frutos e preservação e fomento da fauna auxiliar.
Refere o Manual que a produção de maçã nos concelhos de Armamar, Carrazeda de Ansiães, Moimenta da Beira e Lamego tem uma importância fundamental na sustentabilidade da economia da região. A área de produção é cerca de 3.500 ha.
Todavia, realça, “a fileira e particularmente os agricultores deparam-se com o aumento crescente dos preços dos factores de produção, com a exigência crescente em termos de redução de resíduos e com a estagnação dos preços de venda da maçã. Torna-se, por isso, imprescindível reduzir custos para que a actividade produtiva se mantenha e mesmo aumente”.
“A falta de estratégias de protecção fitossanitária para a produção sustentável da maçã é um entrave tremendo para a rentabilidade dos agricultores. É também imprescindível para uma gestão mais racional da cultura um conhecimento rigoroso e atempado das condições meteorológicas”, acrescentam os autores do Manual.
Por outro lado, garantem que “neste momento efectuam-se ainda algumas práticas que não são as economicamente nem tecnicamente mais recomendáveis, provocando gastos financeiros excessivos e um impacto nefasto ao nível do ambiente e dos consumidores. O estudo e a adopção de outras práticas têm como consequência uma maior sustentabilidade das explorações, reflectindo-se também uma melhor preservação do ambiente e melhoria do produto para o consumidor”.
A doença em estudo, neste manual tem por base o trabalho desenvolvido no âmbito do Grupo Operacional Fito-Maçã, é o pedrado da macieira, e as pragas são o bichado e o aranhiço vermelho. Neste último, o estudo foi direccionado para a avaliação da toxicidade de alguns produtos fitofarmacêuticos sobre os fitoseídeos seus predadores.
Saiba mais sobre o Grupo Operacional Fito-Maçã aqui.
Pode ler o Manual completo aqui.
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