A Covid-19 leva a condicionantes pandémicas, mas a Maia continua a ser um exemplo na recolha selectiva de resíduos. No primeiro semestre de 2020, a MaiAmbiente enviou, para reciclagem e compostagem, 10.705 toneladas de resíduos com potencial de valorização.
“Um excelente resultado ao qual se soma o índice de “Retomas de Recolha Selectiva”, a atingir os 80,59 kg/hab., valor que supera os 72,8 kg/hab, atingidos em 2019, e a “Taxa de Preparação para Reutilização e Reciclagem” que atingiu os 46,77%, superando, as metas do PERSU 2020”, diz um comunicado da autarquia da Maia.
“A actividade da empresa foi, e continua a ser, condicionada pelas consequências resultantes da pandemia, registando-se, contudo, uma recuperação, e até superação, dos indicadores pré Covid-19 em praticamente todos os fluxos relevantes” afirma o director-geral da MaiAmbiente, Carlos Mendes.
Porém, ainda muito pode e tem de ser feito, “alcançamos resultados positivos, face à situação pandémica vivida, contudo continuamos a trabalhar para os superar”, salienta o presidente do conselho de administração, Paulo Ramalho.
Para além dos resíduos que foram enviados para reciclagem e compostagem, dando destaque aos máximos absolutos registados em Janeiro no fluxo fracção Papel (430 ton.), em Maio no fluxo REEE (36 ton.) e em Junho nos fluxos Embalagens (322 ton.) e Metais (17 ton.), a quantidade de resíduos indiferenciados aumentou (987 ton.), em comparação a 2019.
Os resíduos mais recolhidos, no semestre, selectivamente, foram papel (2.143 ton.), vidro (1.804 ton.), embalagens (1.693 ton.), resíduos verdes (1.154 ton.) e resíduos de construção e demolição (1.108 ton.).
Contribuíram ainda para estes resultados, entre outros, a recolha de resíduos eléctricos e electrónicos (154 ton.), resíduos têxteis (122 ton.), resíduos orgânicos (729 ton.), madeiras (719 ton.), objectos volumosos (323 ton.) e o plástico (212 ton.).
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