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Lucros do Grupo RAR crescem 23% em 2017 sustentados na Colep e Vitacress

O volume de negócios do Grupo RAR, em 2017, foi de 758 milhões de euros, com o EBITDA a ultrapassar os 60 milhões de euros. Embora com um menor volume de facturação, os resultados líquidos cresceram 23% para os 9 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas hoje divulgado, 28 de Maio.

O exercício de 2017, na sequência dos resultados de 2016, vem confirmar o percurso de recuperação dos níveis de rendibilidade operacional e de resultados líquidos e a diminuição do endividamento que o Grupo RAR tem registado nos últimos anos.

A melhoria do desempenho do Grupo foi sobretudo sustentada pelos negócios da Colep e da Vitacress.

“O elevado investimento efectuado e as reconfigurações que se têm operado ao longo dos últimos anos nos vários negócios tiveram, e continuarão a ter, os seus efeitos positivos, nomeadamente na rendibilidade. Estes factores permitem garantir uma elevada solidez financeira, essencial para a prossecução das actividades do Grupo”, refere o documento.

Colep a crescer na Polónia

A Colep, com um bom ano na sua operação europeia, registou, no segmento de Liquids&Creams, um crescimento expressivo, devido ao aumento de actividade com clientes multinacionais, principalmente na nova unidade de produção na Polónia.

De notar o forte crescimento e redução de custos conseguidos na divisão de healthcare, com uma clara recuperação dos seus meios libertos. Na divisão de packaging, apesar do aumento da concorrência, nomeadamente do Leste europeu, foi possível manter os níveis de rendibilidade.

Vitacress mantém investimentos

A Vitacress manteve o ritmo dos investimentos previstos, melhorando a eficiência e expandindo capacidade, com o EBITDA a registar um crescimento de 15%. A elevada qualidade dos produtos e do serviço ao cliente permitiu à empresa continuar a assegurar a posição de líder, quer no mercado português de saladas e de vegetais “prontos a consumir”, quer também no mercado de ervas aromáticas frescas, no Reino Unido.

Exercício difícil no açúcar

A RAR Açúcar teve um exercício difícil, no ano em que foram eliminadas as quotas de produção de açúcar previstas na Política Agrícola Comum (PAC). O excesso de oferta de açúcar, conjugado com a descida do seu preço no mercado mundial, veio a deprimir antecipadamente os preços de venda. No último trimestre do ano começaram a existir sinais de recuperação da margem.

A RAR Imobiliária, aproveitando o ambiente económico favorável, teve um ano muito positivo. No “Edifício do Parque” tem prosseguido a venda das fracções que estiveram arrendadas nos últimos anos. No novo projecto no “Paço do Lumiar”, um condomínio em Lisboa projectado pelo Arq. Souto de Moura, foram comercializadas, até ao fim de 2017, 40% das moradias, apesar de a construção só se ter iniciado em meados de Abril de 2018.

Liderança na importação de cereais

Por sua vez, a Acembex reforçou a sua posição de liderança na importação de cereais e derivados, de várias origens para Portugal, com uma quota de cerca de 20%. Sendo um especialista na operação logística de portos, assim como dos serviços que à sua volta gravitam, tem conseguido fazer crescer a sua actividade também fora do país.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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