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Livre: para “resolver desafio das alterações climáticas” propõe cancelar subsídios à construção barragens e infra-estruturas associadas

“Queremos resolver o desafio das alterações climáticas com urgência, alterando ambiciosamente a política energética em Portugal. O combate às alterações climáticas é um dos maiores desafios globais que a humanidade alguma vez teve de enfrentar” garante o partido Livre no seu programa eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro de 2022.

E realça que “este não é apenas um desafio que relaciona clima e energia. Igualmente importante será a articulação com todos os outros sectores: da mobilidade sustentável e prioritariamente colectiva à conservação da natureza e práticas agrícolas e florestais que potenciam o sequestro de carbono e reduzem as emissões de metano”.

É neste sentido que, no seu capítulo dedicado à “Emergência Climática e Energia” propõe “cessar os incentivos às fontes de energia com elevado impacto na biodiversidade, cancelando a atribuição de subsídios à construção de novas barragens ou infra-estruturas associadas”.

Redução de 65% das emissões nacionais de gases com efeito de estufa até 2030

O Livre apresenta-se mesmo às próximas eleições legislativas a defender que o próximo governo português deve “assumir uma redução de 65% das emissões nacionais de gases com efeito de estufa até 2030, promovendo igual esforço internacional, ultrapassando a meta de até 55%% assumida pelo governo e dando resposta aos cenários que apontam a necessidade desta aceleração para manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 1,5 °C em relação ao período pré-industrial”.

Por outro lado, segundo o programa eleitoral do Livre, Portugal deve assumir uma “redução do consumo energético verdadeiramente eficaz, indo para além dos 35% actualmente assumidos para 2030 e promovendo uma estratégia global de redução do consumo, assente numa capacidade industrial com baixa intensidade em carbono e complementada com educação para o consumo sustentável”.

Para o Livre, “o mercado liberalizado de energia da Península Ibérica favoreceu, até hoje, grandes empresas. É tempo de favorecer os cidadãos”.

“Acima de tudo, a transição é também uma grande oportunidade de fomentar um desenvolvimento ecológico e solidário, para gerar milhares de empregos climáticos e para descentralizar, reduzindo perdas e reforçando a liberdade dos cidadãos para se organizarem e, individualmente ou em cooperativas, consumirem ou comercializarem a energia que produzam localmente”, acrescenta o programa eleitoral do partido.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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