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João Ponte: Registo do Alho da Graciosa como IGP aumenta notoriedade e benefícios aos agricultores

O secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores afirmou hoje, 16 de Dezembro, que o registo europeu do Alho da Graciosa como Identificação Geográfica Protegida (IGP) vai contribuir para aumentar a notoriedade de uma produção de grande qualidade, com benefícios directos no rendimento dos agricultores.

“A classificação do Alho da Graciosa insere-se na estratégia regional de valorização, de reforço da notoriedade das nossas produções locais e aumento do rendimento dos produtores”, salientou João Ponte, em declarações no Nordeste, à margem de uma visita à obra de construção de reservatórios de água para a agricultura.

O Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA) publicou hoje em Jornal Oficial o pedido de registo do Alho da Graciosa IGP para a fase de consulta pública, que decorrerá durante 30 dias, sendo que, findo o prazo e não havendo oposição, o pedido de registo seguirá para a Comissão Europeia, através da DGADR — Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Mais valias para os produtores

Para o governante, a denominação IGP pode constituir uma protecção importante para a cultura do alho, trazer mais valias aos produtores, melhorando o seu rendimento, promovendo novas oportunidades de negócio e contribuindo para o crescimento e modernização da economia da ilha.

“O regime de certificação da União Europeia constitui por si só uma garantia e uma marca de qualidade que os nossos produtos agrícolas devem ambicionar, pelo que tal acarreta de notoriedade e valorização junto dos mercados e dos consumidores”, frisou.

O secretário Regional considerou que a Graciosa tem excelentes condições naturais para a produção de alho, bem como infraestruturas modernas e capazes de responder ao crescimento da produção, como é o caso da nova Adega Cooperativa, além de um apoio técnico preparado para ajudar a valorizar ainda mais uma produção tradicional e emblemática.

Nesta ilha, com cerca de uma dezena de produtores, existe uma área aproximada de sete hectares dedicada à cultura do alho, com uma produção de cerca de 25 toneladas anuais.

O alho implementou-se com sucesso na ilha da Graciosa desde a chegada dos primeiros povoadores, no início do século XV, devido às condições edafoclimáticas propícias ao seu cultivo.

O secretário Regional da Agricultura destacou ainda que, além do Alho da Graciosa IGP, está também em fase de registo a certificação da Manteiga DOP e do Chá DOP, estando em fase de avaliação a Anona e a Banana dos Açores.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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