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Instituto MED dinamiza mesa redonda sobre actividade agrícola e conservação do ambiente

O MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento volta a juntar investigadores numa mesa redonda — Addressing the gap between agriculture and environmental conservation in the Portuguese context —, no próximo dia 6 de Julho, para debater questões relacionadas com a produção alimentar.

Desta vez o debate abordará as lacunas que ainda existem na conciliação entre a actividade agrícola e a conservação do ambiente, no contexto português.

Como podemos integrar na gestão agrícola o cuidado com o ambiente, como uma necessidade a grande escala? Será possível para o sector agrícola considerar seriamente as necessidades ambientais? Como? Saiba tudo nesta mesa redonda.

A sessão decorre presencialmente na Sala de Conferências do Pólo da Mitra – Universidade de Évora, entre as 14 e 15 horas, mas é também possível de assistir online, por Zoom (link aqui).

O final da Segunda Guerra Mundial marcou drasticamente o curso da agricultura. O desenvolvimento de novas tecnologias, a mecanização de novos processos, a utilização de produtos químicos e novas políticas governamentais contribuíram para o grande aumento da produção de alimentos e fibras. No entanto, para além de muitos efeitos positivos, existem ainda alguns custos, como a degradação do solo, a contaminação das águas subterrâneas, a poluição do ar, o declínio das explorações familiares, entre outros.

Durante as últimas quatro décadas, surgiu um movimento crescente para questionar a necessidade destes custos elevados da produção agrícola, e procurar alternativas inovadoras sustentáveis. Desde 1985, a Política Agrícola Comum da UE reconhece a protecção do ambiente como uma das principais funções da agricultura, e ainda que deveriam ser tomadas medidas para prevenir a degradação do ambiente.

Nos dias que correm, em Portugal e em muitos outros países da UE, continuamos a assistir a um aumento da produtividade como prioridade para os agricultores, à custa de uma contínua degradação dos principais recursos de solo e água, que, com as alterações climáticas em curso, estão a ficar ainda mais esgotados.

No entanto, os investigadores provaram que o cuidado com os recursos naturais também tem impactos positivos na rentabilidade da agricultura. Por exemplo, cuidar do solo para que mantenha a sua integridade como uma entidade complexa e altamente estruturada, composta de partículas minerais, matéria orgânica, ar, água e organismos vivos, promove culturas e animais saudáveis. Manter o funcionamento do solo significa muitas vezes um enfoque na manutenção ou mesmo no aumento da matéria orgânica do solo, com os benefícios que isso implica.

Convidados para a Mesa Redonda:

● José Muñoz-Rojas (Professor na Universidade de Évora e Investigador do MED, Coordenador do Grupo de Investigação do MED “Dinâmica e Gestão da Paisagem”);
● Maria Helena Guimarães (Investigadora do MED e Coordenadora da Linha Temática do MED “Dinâmicas do Rural e Governança”);
● Sergio Prats Alegre (Investigador do MED);
● Isabel Brito (Professora no Departamento de Biologia da Universidade de Évora e Investigadora do MED)

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