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Inquérito da Zaask: Portugueses acreditam que há oportunidades na crise de Covid-19, apesar da quebra de rendimentos

Os portugueses acreditam que há oportunidades que podem vir desta crise de Covid-19, apesar da quebra de rendimentos.

Num momento em que se vive uma crise de saúde e económica à escala global, em consequência da Covid-19, a Zaask, marketplace de serviços líder na Península Ibérica que liga profissionais dos mais diferentes sectores a clientes, lançou um questionário aos profissionais da plataforma. Este inquérito foi realizado em Portugal e Espanha e tem como finalidade perceber quais os sentimentos em relação a esta altura, a situação financeira actual e se há o apoio essencial por parte do governo.

Segundo os resultados do inquérito, 76% dos inquiridos acreditam que podem ou que talvez podem surgir novas oportunidades para o seu negócio, o que parece mostrar que os portugueses e portuguesas podem estar dispostos a adaptar-se e a adaptar os seus negócios para uma nova realidade, mesmo em tempos de crise. A opinião dos espanhóis e também é semelhante.

No entanto, apesar do optimismo, a realidade é que 87% dos profissionais dizem que os seus rendimentos diminuíram. Desta fatia, a maioria dos profissionais (64%) afirmam mesmo que os seus rendimentos caíram mais de 50%.

Situação um pouco mais grave em Espanha

Em Espanha a situação é ainda um pouco mais grave, pois há uma percentagem ainda maior de profissionais que indicou uma quebra nos rendimentos (90%). Tal como em Portugal, a maioria dos inquiridos também aponta que o impacto nos rendimentos foi de mais de 50% (70%).

Estes números podem ser especialmente preocupantes porque, em Portugal, uma grande parte indicou que a tesouraria das suas empresas poderia durar, no máximo, até 1 mês (35%) ou entre 1 e 3 meses (45%).

O caso de Espanha é também grave mas um pouco menos delicado, visto que há uma menor percentagem de profissionais a indicar que as suas finanças resistem menos de 1 mês (26%) ou entre 1 e 3 meses (40%).

Isto significa que, sem um recomeço breve à actividade económica, linhas de apoio financeiro ou ajudas estatais em ambos os países, a situação pode ser especialmente delicada e as empresas podem ser obrigadas a parar a sua actividade.

O inquérito

Em Portugal, a amostra é maioritariamente de profissionais liberais (69%), ou seja, aqueles e aquelas que prestam serviços e que não pertencem a quadros de empresas, podendo ser empresários em nome individual ou trabalhadores independentes.

Em Espanha a amostra também é semelhante, sendo a maioria trabalhadores e trabalhadoras independentes (86%). Das empresas que responderam ao inquérito em ambos os países, grande parte são microempresas (menos de 10 colaboradores). A média de tempo de actividade destas empresas e profissionais é de 10 anos em Portugal e 8 anos em Espanha.

Fechar a actividade? Não

No mesmo inquérito da Zaask, quando de perguntou se os e as profissionais consideravam fechar a actividade até ao fim do ano a maioria disse que não (74%).

No entanto, mais de um quarto dos inquiridos e das inquiridas (26%) pondera fechar a actividade, o que é uma percentagem relativamente alta. De acordo com o inquérito espanhol, os números são semelhantes (24% considera fechar a sua actividade até final do ano, 76% não o considera).

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