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INE estima aumento de 5% na área semeada de milho e queda de 5% no arroz

O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê, para a actual campanha, um aumento de 5% na área semeada de milho e, pelo contrário, uma redução de 5% na área de arroz, “devido às obras de manutenção dos canais de rega de Alcácer e Grândola”.

Refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2022, do INE, que “as sementeiras do milho continuaram a decorrer sem constrangimentos assinaláveis, tendo ficado praticamente concluídas em meados de Junho”.

Numa campanha “fortemente marcada por factores que poderiam desencadear um maior interesse por esta cultura, nomeadamente a subida da cotação internacional desta commodity ou o efeito da Portaria 131/20228 (directamente ligada à invasão russa da Ucrânia), mas também por outros de sentido contrário, como o significativo aumento dos preços dos meios de produção, sobretudo dos fertilizantes, energia e combustíveis, o balanço deverá ser marginalmente positivo, estimando-se um aumento de 5% na área semeada, para os 78 mil hectares (valor muito próximo da média do último quinquénio)”.

Arroz

Quanto às sementeiras do arroz, referem os técnicos do INE que “decorreram com normalidade e concluíram-se no final do mês. As germinações foram boas, apresentando as searas bom desenvolvimento vegetativo, em particular as semeadas mais cedo que já se encontram na fase de afilhamento”.

No Baixo Sorraia a área de arroz deverá aumentar ligeiramente, devido à conversão de áreas de pastagem permanente em canteiros de arroz. Globalmente, prevê-se um decréscimo da área de arroz face à campanha anterior  (-5%), em resultado de obra de manutenção dos canais de rega de Alcácer e Grândola (já intervencionados em 2020).

A produtividade do arroz deverá ser idêntica à de 2021, apesar de no Baixo Mondego se observar a presença de milhã (infestante do arroz, que como outras, constitui um problema, dado que é difícil de controlar e compromete a produtividade da cultura) e de algumas searas apresentarem atrasos de desenvolvimento de 15 dias, devido ao acentuado arrefecimento nocturno, realça o INE.

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