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Indústria 4.0: “GS1 Portugal viabiliza o futuro e a tecnologia”

A GS1 Portugal realizou o seu “VI Seminário de Boas Práticas Colaborativas”, uma iniciativa que juntou oradores e instituições de referência no mercado com o objectivo de debater e disseminar boas práticas de gestão e casos de sucesso na colaboração entre produtores e distribuidores.

Trata-se de uma iniciativa organizada pela GS1 Portugal que juntou o Top Management nas áreas de marketing, comercial, logística e sistemas de informação.

A conferência contou com oradores de referência para abordar o clima de transformação de processos de produção e integração de dados motivado pela “Indústria 4.0” e a sua influência no modo como as empresas interagem dentro da cadeia de valor.

O papel central da GS1 Portugal nesta discussão foi apontado por João Vasconcelos, senior advisor clearwater international e antigo secretário de Estado da Indústria, ao afirmar que “se há organização que viabiliza o futuro e a tecnologia, é a GS1”.

Missão

Por sua vez, João de Castro Guimarães, director executivo da GS1 Portugal, realçou, na sessão de abertura do evento, que a missão da Associação enquanto “parceiro vital de confiança dos Associados na melhoria da eficiência e competitividade das empresas, ao longo da cadeia de valor, de acordo com o nosso posicionamento neutro”.

A intervenção serviu, igualmente, para realizar uma avaliação do percurso da iniciativa até ao momento, que é hoje alvo do interesse crescente de empresas e profissionais no mercado, tendência patente no número de inscrições verificado – mais de 150 participantes nesta VI edição do Seminário.

Já o presidente do IAPMEI, Jorge Marques dos Santos, destacou o carácter das boas práticas colaborativas “como estímulo ao desenvolvimento colectivo”.

Digitalização

Ao risco de se deixarem empresas isoladas na cadeia de valor, motivado pela criação de “ilhas fantásticas de digitalização mas que não se traduzem em valor para toda a cadeia”, afirmou ser necessário incentivar “uma vontade evangelizadora de espalhar as boas práticas e levar os outros a reflectir”.

A premência da discussão em torno da temática da Indústria 4.0 foi apontada por João Vasconcelos como fundamental no contexto nacional, caracterizando o momento como “histórico”.

Se, no passado, o País registou um atraso para acompanhar transformações semelhantes, esta é “a primeira vez que Portugal pode estar no pelotão da frente de uma revolução industrial”, disse João Vasconcelos.

A urgência de pensar e planear a intervenção neste âmbito conquista urgência por esta ser uma revolução “sem roadmap”, que promete “acabar com as fronteiras de negócio” e em que “pela primeira vez uma evolução tecnológica vai ditar quem manda no mercado”, acrescentou o ex-governante.

COTEC

A resposta global a esta mudança de paradigma foi clarificada pelo director geral da COTEC, Jorge Portugal, que atribuiu à Plataforma Portugal Indústria 4.0, o papel de “suportar a transição coordenada e organizada para a Indústria Digital”. Num contexto que classificou de “evolução e não revolução”, dada a sua natureza incremental, o responsável aponta a necessidade de definir objectivos comuns, integrar processos de melhoria de produção e uma coordenação da cadeia de valor.

“A capacidade de inovação nas empresas necessita de processos estruturais”, perante a constatação que “a competitividade do presente e do passado não garante a competitividade no futuro”, disse Jorge Portugal.

Esta edição do Seminário de Boas Práticas Colaborativas serviu, ainda, como palco para apresentar metodologias e casos de sucesso no contexto da procura da eficácia e da rentabilidade na cadeia de valor, numa lógica de partilha de conhecimento e experiência aplicados em projectos concretos.

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