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Incêndios. “Não se pode baixar a guarda até às chuvas de Outono” diz José Luís Carneiro

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, transmitiu uma mensagem de solidariedade às comunidades locais pela forma como se têm mobilizado para enfrentar os incêndios e deixou uma palavra de encorajamento aos bombeiros e a todas as forças e serviços da protecção civil.

Na sessão solene de abertura do programa das festas do concelho de Ansião, no distrito de Leiria, José Luís Carneiro dirigiu-se especialmente aos operacionais e populações dos concelhos afectados pelo incêndio que deflagrou na Serra da Estrela e lembrou as condições muito difíceis em que se travava aquele combate.

“Recordo, como foi dito por um grande especialista da universidade de Coimbra [Miguel Almeida, investigador da Universidade de Coimbra], que estão conjugados todos os factores críticos, nomeadamente as condições meteorológicas, a seca extrema, a massa floresta que desde 2003/2004 se foi acumulando e a não existência de acessos ao interior da floresta”.

Perante este contexto “só mesmo o espírito e a força de cooperação entre todas as forças e serviços, autarcas, comunidades locais, bombeiros, agentes, actores de toda a protecção civil permite perspectivar que se possa tão breve quanto possível, encontrar solução para esse incêndio”, sublinhou José Luís Carneiro.

“A melhor forma de combater os incêndios é evitá-los”

O ministro insistiu que “a melhor forma de combater os incêndios é evitá-los”, recordando que uma percentagem muito elevada das ignições se deve ao mau uso do fogo ou com mau uso de máquinas em espaço florestal.

Além disso, acrescentou, é também necessário fazer um combate “sem tréguas àqueles que são incendiários”.

José Luís Carneiro salientou ainda a necessidade de não se 2baixar a guarda” até às primeiras chuvas do Outono, recordando o incêndio no Pinhal de Leiria, em Outubro em 2017.

“A informação que temos da meteorologia é de que as temperaturas vão de novo aumentar. A seca extrema é conhecida de todos. Não podemos baixar a guarda, porque temos muitas semanas pela frente e não podemos esquecer o que se passou em 2017. Houve um primeiro período de fogos em Junho e depois voltou a haver grandes incêndios em Outubro”, lembrou.

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