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IL quer saber quem desenvolveu a “informação preciosa” do algoritmo que prevê área ardida potencial

O Grupo Parlamentar da Iniciativa Liberal (IL) quer saber se os algoritmos que determinam a área de floresta que poderá arder “foram desenvolvidos por equipas do próprio Ministério [da Administração Interna] ou tiveram contributo de entidades científicas externas” e, em caso afirmativo, quais.

Por isso entregou na Assembleia da República uma série de perguntas à secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, questionando mesmo se “está ou tem o Ministério da Administração Interna a intenção de partilhar os algoritmos com outros países no sentido de que estes possam beneficiar de informação preciosa para o combate aos incêndios”.

As perguntas surgem depois de Patrícia Gaspar ter referido, em entrevista a um órgão de comunicação social, estudos de que o Ministério dispõe, afirmando especificamente que “os algoritmos dizem que a área ardida que devíamos ter devia ser 30% superior”.

“Ora, tratando-se seguramente de valiosa informação científica, impõe-se esclarecer de que forma esses dados estão a ser utilizados e que projecções é possível fazer com base neles em termos de planeamento e combate aos incêndios”, dizem os deputados da Iniciativa Liberal.

Assim, perguntam à secretária de Estado se a informação obtida através dos algoritmos está a ser utilizada para determinar que sejam decretados estados de excepção (alerta, emergência, etc.) e se os algoritmos permitem efectuar previsões de área ardida para a totalidade da época de incêndios ou apenas para intervalos mais curtos e, sendo esse o caso, para que intervalos temporais”.

por outro lado, perguntam se os algoritmos permitem fazer previsões para a totalidade do território nacional ou apenas para alguns e, a ser esse o caso, para quais estão disponíveis as previsões; se a informação obtida através dos algoritmos é partilhada com outras entidades a nível nacional, regional, distrital ou concelhio e, em caso afirmativo, com quais; e quais as previsões de área ardida que estão a ser utilizadas para os períodos temporais e territórios disponíveis”.

O Grupo Parlamentar da IL pretende ainda saber se “é possível e existem condições materiais para desenvolver tais algoritmos para que possa dispor-se de informação ainda mais rigorosa no futuro”.

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