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IACA propõe análise de “uma futura privatização” da Silopor

“As infra-estruturas portuárias têm de ser parceiras e não forças de bloqueio. Tem de haver uma visão estratégica conjunta entre Agricultura e Alimentação, Economia, Infra-estruturas e Finanças”, afirma secretário-geral da IACA – Associação Portuguesa dos Industriais dos Alimentos Compostos para Animais, Jaime Piçarra, propondo “analisar uma futura privatização” da Silopor – Empresa de Silos Portuários, empresa de capitais públicos em liquidação há mais de vinte anos.

Jaime Piçarra, no seu artigo de opinião, na rubrica “Notas da Semana”, no site da IACA, salienta ainda que o dossier da Silopor, “deveria ter feito “soar o alarme” em todo o Governo, na opinião publica e publicada. O problema de fundo, sem dúvida relevante, não se pode resumir às actualizações salariais dos trabalhadores da Silopor e à revisão do Despacho da então secretária de Estado do Tesouro, que já deveria ter acontecido”.

Relembre-se que a Comissão Liquidatária da Silopor comunicou, dia 15 de Fevereiro, ao Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) ter já autorização da Direcção Geral do Tesouro para negociar a revisão do Acordo de Empresa. Assim, os trabalhadores suspenderam a greve à prestação de trabalho em horas extraordinárias, com início anunciado para 20 de Fevereiro. Por 30 dias.

“Temos agora um mês, desde a suspensão da greve (sim, a greve está suspensa. Não acabou, tal como ficou suspensa a dos trabalhadores das Administrações Portuárias) para um período de negociações que, esperamos, possa fazer regressar a estabilidade social na empresa, a estabilidade que tão necessária se torna neste período particularmente difícil”, frisa Jaime Piçarra.

No entanto, acrescenta ser “preciso olhar para além desta “espuma”. É necessário ver mais longe, integrar a Silopor numa estratégia de articulação com outras estruturas, analisar uma futura privatização e garantir uma posição de neutralidade. É igualmente importante fazer investimentos em novos equipamentos e em armazenagem. Ao que sabemos, a empresa liberta meios financeiros para que tal seja possível”.

Pode ler a “Notas da Semana — E daqui a 30 dias)” aqui.

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