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Humberto Vasconcelos defende papel da Empresa de Gestão do Sector da Banana

O secretário Regional de Agricultura e Pescas da Madeira esteve ontem, 29 de Março, na Assembleia Legislativa onde debateu o sector da banana na e a empresa GESBA – Empresa de Gestão do Sector da Banana.

Na sua intervenção, Humberto Vasconcelos sublinhou a importância da banana da Madeira ser defendida a uma só voz recordando o passado das cooperativas que “deixaram o sector na penúria. Hoje não se consegue vender banana numa garagem”.

O titular madeirense da pasta da Agricultura salientou que, apesar do volume de banana ter aumentado de 2015 para 2016, o preço médio pago ao produtor também aumentou. “Uma situação um pouco inédita no mundo empresarial”, disse, acrescentando que “tem existido sempre um investimento da empresa nas suas infra-estruturas, equipamentos e meios humanos. Prova disso foi a recente inauguração da unidade na Ponta de Sol e os investimentos já anunciados no Lugar de Baixo e em Santa Rita”.

Para Humberto Vasconcelos, ao contrário do que “existia no tempo das cooperativas, todos os pagamentos aos funcionários são de acordo com o que está estipulado pela lei e fiscalizado pelo Tribunal de Contas. O peso da ajuda por parte da Europa tem vindo a diminuir face ao que é produzido. Em 2009 esse valor era de 71,54%. Hoje situa-se nos 55,5%”.

Processamento a aumentar desde 2009

O governante referiu ainda que, em 2009, ano em que a GESBA surgiu, recebeu de 14 mil toneladas de banana, pagando cerca de 8 milhões e meio aos produtores. No ano passado a empresa recebeu mais de 20 mil toneladas pagando 14 milhões e meio aos agricultores. Só num mês (em Agosto) a empresa conseguiu processar mais de 2.876 toneladas.

Por outro lado, em 2009, a banana extra processada ascendeu a 7.224 toneladas enquanto em 2016 esse valor situou-se próximo das 15 mil toneladas. “Valor que reflecte um maior rendimento ao agricultor”, disse Humberto Vasconcelos, realçando que “desde que a empresa pública surgiu teve que agregar 17 milhões de euros fruto da má gestão das cooperativas. Hoje esse valor situa-se nos 2 milhões e 700 mil euros”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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