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José Miguel Isidro, presidente do Grupo Europac

Grupo Europac aumenta lucros em 54,6% para 32,4 milhões

O conselho de administração do Grupo Europac – Papeles y Cartones de Europa aprovou os resultados correspondentes ao primeiro semestre do ano, que registaram um resultado líquido de 32,4 milhões de euros, uma subida de 54,6% face ao mesmo período de 2016.

A facturação aumentou 5,3% para os 563,9 milhões de euros, enquanto o EBITDA consolidado alcançou os 72,1 milhões de euros, um avanço de 19,6%. O EBIT consolidado entre Janeiro e Junho foi de 43,7 milhões de euros, mais 21,8% que há um ano.

Estes resultados, que incluem um efeito positivo não recorrente de 10,0 milhões de euros devido à venda da fábrica de embalagens de Marrocos, realizaram-se num contexto de mercado caracterizado pelo incremento dos preços de venda de papel em resposta ao aumento da procura final, que foram condicionados pela volatilidade do preço da matéria-prima. A subida dos preços de venda de papel implicou um aumento do custo da matéria-prima para a Divisão Packaging.

A empresa destaca a redução do custo financeiro em 80% em relação ao primeiro semestre de 2016 pela melhoria das condições de financiamento, a gestão dos activos financeiros e pela redução da dívida líquida, que no final de Junho se situava em 1,55 vezes o EBITDA.

“Bom fecho de ano”

José Miguel Isidro, presidente-executivo da Europac, salienta que “o fortalecimento da procura final vai permitir implementar os últimos anúncios de subidas de preços de venda de papel e repercutir no mercado a subida da matéria-prima de packaging. Com estes factores, estamos a prever um bom fecho de ano e continuamos optimistas num exercício em que já anunciámos irá evoluir de menos para mais e em que não estão previstas mais paragens de manutenção”.

Na Divisão Papel registou-se um crescimento da facturação de 7,3% e um aumento do EBITDA de 10,8% para os 59,5 milhões de euros com uma margem de EBITDA de 16,5%, graças às subidas de preço do papel num cenário de progressão do preço da matéria-prima e paragens programadas nas fábricas de Viana do Castelo (Portugal) e Rouen (França).

Durante o segundo semestre, a Divisão Papel vai continuar a trabalhar na melhoria da margem através de projectos de optimização operativa e comercial, como a distribuição geográfica das vendas, o mix de produção, o custo logístico e a redução de consumos específicos.

A Divisão Packaging registou um EBITDA de 3,3 milhões de euros, 62% inferior ao do primeiro semestre do ano anterior como consequência da subida do preço da matéria-prima. Esta circunstância foi compensada em parte pelo crescimento do volume de vendas superior ao registado pelo mercado e à contínua redução de custos. Neste contexto, o objectivo da Divisão Packaging é a progressiva repercussão no mercado do aumento do custo da matéria-prima e continuar a desenvolver projectos de valor acrescentado para recuperar as margens.

À aquisição da fábrica de embalagens em Lucena (Córdoba) e do centro de gestão de resíduos em Laguna de Duero (Valladolid) e à venda do operador logístico do porto de Viana do Castelo, há que acrescentar, no mês de Junho, a venda da fábrica de embalagens de Tânger, que responde à deterioração das condições de mercado em Marrocos e à vontade da Europac de continuar a crescer e reforçar o seu posicionamento nos mercados espanhóis de embalagem e gestão de resíduos sem aumentar a sua dívida.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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