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GPP lança primeira edição da Cultivar exclusivamente dedicada ao sector da vinha e do vinho

O GPP — Gabinete de Planeamento Políticas e Administração Geral acaba de lançar mais um número da revista Cultivar, a Nº 24. Desta vez, com a primeira edição dedicada exclusivamente a um sector: o da vinha e do vinho.

E também a ser acompanhada, pela primeira vez, por uma separata estatística, a qual apresenta uma panorâmica das tendências deste sector, integrando informação representada graficamente para a superfície de vinha, produção, consumo, exportações e importações de vinho a nível mundial.

Segundo o director-geral do GPP, Eduardo Diniz, no editorial da Cultivar, “a vinha constitui uma paisagem incontornável do nosso território agrícola, e o vinho é um alicerce do património cultural português e europeu. A produção vinícola pode evocar imagens de uma vida campestre de paisagens bucólicas, e de ocasiões de encontro e comunhão de prazer gastronómico e de sofisticação”.

Mas, refere, “tal não esconde a existência de uma indústria dinâmica com uma importância significativa nas contas económicas nacionais. Este é um sector empresarial ao qual são colocados desafios complexos para os próximos tempos”.

Desafios suplementares

E acrescenta que “a globalização, embora tenha ampliado o mercado do vinho, trouxe também desafios suplementares. Por um lado, a produção vinícola vulgarizou-se em muitas origens sem tradição vinícola, mas com características naturais de elevada produtividade. Por outro lado, nos dias de hoje, o acesso à informação é rápido e acessível, o que torna o consumidor mais conhecedor e capacitado (mais “atrevido”), fazendo com que as variáveis de definição de qualidade se tenham deslocado do produtor para o consumidor”.

“Ou seja, o sucesso do negócio exige conhecimento das aspirações do comportamento do consumidor na escolha do produto”, realça Eduardo Diniz.

Para o director-geral do GPP, “desafios como o Clima, a Saúde e o Mercado (este último fortemente afectado pelos efeitos da Pandemia de Covid-19), implicam uma necessária adaptação e organização dos produtores para manter a rentabilidade do negócio”.

“A resposta a estes desafios passa por uma actuação antecipada, pela iniciativa empresarial, por políticas públicas catalisadoras da criação de valor para as regiões produtoras e, em particular, por uma aliança entre o conhecimento e a produção de qualidade”, frisa aquele responsável.

Pode ler a edição Nº 24 da Cultivar aqui. E a separata “Panorama da vinha e do vinho” aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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