Governo quer “duplicar o peso e o investimento na economia do mar”

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino anunciou a ambição do Governo de “duplicar o peso e o investimento na economia do mar”, de forma a criar mais emprego e riqueza para o País.

Na sessão de assinatura dos Contratos para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) Urbanos e Costeiros, que decorreu em Vila do Conde, no dia 15 de Fevereiro, a ministra afirmou que essa meta pode ser conseguida num prazo de cinco anos.

“Criar conhecimento e capacidade de investimento neste sector não pode ser feito de um dia para o outro, mas estamos a dar os passos firmes para que isso aconteça a curto prazo. Com a assinatura destes contratos demos mais um contributo na capacidade de financiamento de projectos”, que colocam na esfera local a eficácia do desenvolvimento.

Projectos para economia do mar

Ana Paula Vitorino disse que existem na economia do mar “vários projectos de empreendedores que podem começar a dar o seu contributo para criação de riqueza e emprego”, e acrescentou que pretende que os processos sejam mais céleres.

“Estamos a fazer o que já devia ter sido feito há mais tempo, este Governo tomou posse há menos de três meses e já está apresentar trabalho”, assinalou, acrescentando que “os Ministérios que têm a responsabilidade de gerir fundos comunitários estão em sintonia, de forma coordenar, planear e fiscalizar a sua utilização”.

Ana Paula Vitorino referiu que o seu Ministério está acompanhar de perto as execuções dos projectos que beneficiem de fundos comunitários no que diz respeito ao programa Mar 2020.

“Estamos a preparar toda a parte regulamentar e portarias que esperamos estarem concluídas no primeiro trimestre deste ano, para que no segundo semestre possamos ter os primeiros projectos nesta área”, disse.

Além desta linha de acção, a Ministra do Mar falou ainda num outro programa de acesso ao financiamento, o Fundo Azul, que pretende apoiar “projectos de investigação aplicada em parceria com a indústria e apoio de startup’s inovadoras, que possam criar mais actividades ligadas ao mar”.

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