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© Luis Miguel Casado Gracia

Governo dos Açores mantém pesca de mero interdita e apela ao não consumo deste peixe

O Governo Regional dos Açores informa que os episódios registados com meros (Epinephelus marginatus), desde o passado mês de Setembro, devem-se à acção de um agente patogénico de natureza viral. A pesca deste peixe manter-se-á interdita por forma a dar continuidade aos trabalhos de monitorização para recolha de informação adicional pelas entidades competentes e comunidade científica que possibilite adaptar o plano de gestão deste recurso a esta pressão emergente.

Os peixes meros morreram por acção de um agente patogénico de natureza viral responsável por retinopatia e encefalopatia viral, ou seja, morreram por acção de um vírus que provoca a destruição do sistema nervoso central e do olho, refere uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

O surto viral manifestou-se em indivíduos adultos, parasitados, após o período de reprodução, e sujeitos a stress fisiológico adicional devido a um aumento da temperatura da água do mar, e que por esta multiplicidade de factores se encontravam com o seu sistema imunitário debilitado.

“Esta não é uma doença infecciosa transmissível ao ser humano. Ainda assim, apela-se à população que mantenham as boas práticas indicadas anteriormente pelo Governo, nomeadamente que não consumam estes peixes”, salienta a mesma nota.

Em caso de avistamentos de meros à superfície da água do mar ou arrojados na linha de costa devem aceder à plataforma de registo centralizado por forma a colaborar com o Governo Regional na recolha sistematizada dos avistamentos e a sua posição geográfica no arquipélago dos Açores (aqui).

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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