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© Luis Miguel Casado Gracia

Governo dos Açores interdita temporariamente captura e venda de mero

O Governo Regional dos Açores, em particular a Secretaria Regional do Mar e das Pescas, tem estado a monitorizar a população de Meros (Epinephelus marginatus) no seu ambiente natural após a observação de indivíduos com alterações de comportamento e alterações macroscópicas na sua morfologia (por exemplo, manchas, descamação e distensão abdominal).

“Os avistamentos deram-se na primeira semana de Setembro e têm particular incidência ao largo das ilhas das Flores e do Corvo, estendendo-se recentemente a ilhas do grupo central” avança uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

A Secretaria Regional “apela à colaboração da comunidade açoriana, em especial aos utilizadores do meio marinho, para colaborar na recolha de informação sobre este fenómeno relatando-nos ocorrências de peixes nessas circunstâncias”.

Nesse sentido, foi disponibilizado online um formulário para registo dessas observações, incluindo a posição geográfica, aqui.

Simultaneamente, vai ser criado um grupo de trabalho multidisciplinar coordenado pela Direcção Regional das Pescas, com vários especialistas e entidades locais, com diversas competências, para análise e debate crítico deste fenómeno, por forma a obter o melhor apoio à decisão na gestão deste recurso emblemático do Mar dos Açores, realça a mesma nota.

Assim, “considerando que a partir de 1 de Outubro a pesca do mero seria reaberta (está fechada desde 8 de Agosto), justifica-se, por motivos de interesse público, a adopção de várias medidas de gestão precaucionaria do recurso, decidindo o Governo Regional dos Açores interditar, a título temporário, a captura, manutenção a bordo, transbordo, descarga e venda da espécie Mero”.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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