A DGAV — Direcção Geral de Alimentação e Veterinária concedeu uma Autorização Excepcional de Emergência (AEE), por 120 dias, ao fungicida Ortiva da Syngenta para controlo de antracnose (Colletotrichum coccodes) da batateira.
De acordo com a autorização concedida pela DGAV, a pedido da Porbatata – Associação da Batata de Portugal, o tratamento com Ortiva deve ser realizado à plantação, com aplicação na linha de sementeira à dose de 3L/ha e com baixo volume de calda (80 – 150L/ha). Está autorizada uma aplicação durante a campanha.
O Ortiva é um fungicida de largo espectro à base de azoxistrobina, actuando no controlo preventivo dos fungos em diversas culturas.
Herbicida Rifit
Também o herbicida Rifit da Syngenta obteve uma Autorização Excepcional de Emergência para o controlo das infestantes Alisma spp., Heteranthera spp., Echinochloa spp. e Cyperus spp na cultura do arroz.
O Rifit pode ser aplicado uma vez durante a campanha em pré-sementeira, à dose de 2-2,5 L/ha, ou em pós-emergência, até á 3.ª folha verdadeira (BBCH 08-13), à dose de 2 L/ha. O volume de calda aconselhado é 200-300 L/ha.
A autorização foi concedida pela DGAV, a pedido da Orivarzea — Orizicultores do Ribatejo, por um período de 120 dias.
O Rifit é um herbicida selectivo formulado com uma nova substância activa – o Pretilaclor – que pertence a uma nova família química (grupo K3) e foi usado pela primeira vez na cultura do arroz em Portugal, em 2019, através da 1.ª AEE.
“Recorde-se que 74% dos herbicidas que se aplicam em Portugal na cultura do arroz pertencem aos grupos químicos A e B, aos quais algumas infestantes já desenvolveram resistências. O Rifit é uma boa ferramenta para uso numa estratégia anti-resistências, em uso alternado com herbicidas de outras famílias químicas”, explica Gilberto Lopes, field expert da Syngenta.
Agricultura e Mar Actual