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Fundação Eugénio de Almeida lança Pêra-Manca tinto 2013 com edição limitada

O Pêra-Manca tinto 2013, a nova colheita do mais emblemático vinho tinto da Fundação Eugénio de Almeida, acaba de ser apresentado ao mercado numa edição ainda mais limitada do que as anteriores. Deste vinho foram engarrafadas cerca de 19 mil garrafas, “reforçando assim o grau de exigência da Adega Cartuxa na selecção das colheitas que só podem ser, naturalmente, de qualidade excepcional”, refere fonte da produtora.

À semelhança da colheita de 2011, o Pêra-Manca tinto 2013 é apresentado com o sistema de segurança que permite ao consumidor garantir a sua autenticidade. O sistema consiste num código único, associado à utilização de uma imagem holográfica e um QRCode de controlo, da Imprensa Nacional Casa da Moeda, que permite a esta entidade fazer a rastreabilidade dos selos, incorporado na cápsula da garrafa, que pode ser validado no sítio da Internet da marca, dando assim a garantia de aquisição de uma garrafa original.

O presidente do conselho executivo da Fundação Eugénio de Almeida, José Mateus Ginó, recorda que o sistema foi implementado na edição de 2011 por forma a garantir ao consumidor a autenticidade das suas garrafas. O mesmo responsável sublinha ainda que “a Adega Cartuxa tem procurado seguir uma estratégia de inovação constante ao longo dos últimos anos”.

Produzido apenas em anos de colheita excepcional, o Pêra-Manca tinto foi apresentado pela primeira vez em 1990. Segundo Pedro Baptista, enólogo da Fundação Eugénio de Almeida, “a colheita tinto 2013 responde aos critérios de qualidade extrema a que este vinho obriga”. O ano de 2013 caracterizou-se por ser um ano de ciclo vegetativo da videira bastante equilibrado do ponto de vista climatérico. As uvas atingiram o seu ponto de maturação de forma lenta, garantindo um excelente potencial. A vindima correu com normalidade, tendo as chuvas começado quando quase toda a produção estava vindimada, preservando assim a excelência das uvas.

Trincadeira e Aragonez

Elaborado a partir das habituais castas Trincadeira e Aragonez, provenientes de talhões de uma das vinhas mais velhas da Fundação Eugénio de Almeida, “foi possível a obtenção de um vinho bastante equilibrado e elegante, com uma frescura ímpar para o habitual na região”, destaca o enólogo.

A escolha automática das uvas, feita bago a bago, é extremamente rigorosa permitindo que somente as melhores, em perfeito estado sanitário e de maturação, sigam o seu processo de produção.

O Pêra-Manca tinto 2013 fermentou em balseiros de carvalho francês com temperatura controlada a que se seguiu maceração pós-fermentativa prolongada.

Estagiou dezoito meses em tonéis de carvalho francês, tendo sido engarrafado em Abril de 2015. O estágio em garrafa foi feito, como é tradição, nas caves do Mosteiro da Cartuxa. Apresenta cor granada densa e concentrada. Aroma muito elegante e fresco, com fruta muito intensa a dominar. Aromas de frutos vermelhos, trufa, especiarias e um carácter balsâmico mais fresco e mentolado. Na boca exibe enorme textura, denso, fresco, com fruta elegante, corpo rico e taninos muito robustos. Acidez muito equilibrada, termina complexo, intenso, com final de boca muito longo e persistente.

A Fundação Eugénio de Almeida é herdeira de uma longa história no sector vitivinícola, com a cultura da vinha a fazer parte da tradição produtiva da Casa Agrícola Eugénio de Almeida desde o final do Séc. XIX. As uvas que actualmente resultam da produção obtida nos cerca de 450 hectares de vinha explorada, são vinificadas na Adega Cartuxa – Monte Pinheiros, herdade que outrora foi centro de lavoura da Fundação Eugénio de Almeida e que hoje permite realizar uma efectiva capacidade de refrigeração, triagem da totalidade da uva à entrada na adega e movimentação e transferência de massas unicamente por gravidade.

A Adega Cartuxa – Quinta Valbom, antigo posto Jesuíta, onde já em 1776 funcionava um importante lagar de vinho, é desde 2007 o centro de estágio de vinhos e sede do Enoturismo Cartuxa, que poderá visitar todos os dias da semana.

A Fundação Eugénio de Almeida é uma Instituição portuguesa de direito privado e utilidade pública, sediada em Évora. Foi fundada em 1963 pelo Eng.º Vasco Maria Eugénio de Almeida com a missão de promover o desenvolvimento integrado da região de Évora numa perspectiva de valorização do capital humano e da sustentabilidade, através da criação de oportunidades culturais, educativas, sociais e espirituais para as pessoas.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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