A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, visitou a sede do IPMA — Instituto Português do Mar e da Atmosfera, onde foi apresentado o Plano Científico e Estratégico do IPMA, ao centro operacional de Meteorologia, ao Datacenter e aos Laboratórios na área da oceanografia.
Elvira Fortunato referiu-se a esta infra-estrutura como “um alicerce no desenvolvimento tecnológico e inovador no domínio do mar e da atmosfera”, avança o Executivo.
Durante a visita, que decorreu em Lisboa, a ministra conheceu o centro operacional que inclui as valências de Meteorologia Aeronáutica, Meteorologia para fins gerais, Sismologia e tsunamis, e o Centro Operacional de Telecomunicações e Informática.
A iniciativa incluiu uma deslocação às instalações do IPMA em Algés para uma visita aos Laboratórios de Microbiologia, Biotoxinas, Plâncton Marinho, Patologia, Sismo-estratigrafia, Paleo-oceanografia e Sedimentologia, durante a qual, a ministra teve um encontro com diversos investigadores e colaboradores do IPMA, onde referiu o papel fundamental do IPMA, que tem como missão “promover e coordenar a investigação científica, a inovação, no domínio do mar e da atmosfera, assegurando a implementação das estratégias e políticas do País”.
A ministra da Ciência conheceu ainda a sala de operações onde está instalado o Supercomputador Atlântico – inaugurado no início do ano – que permite multiplicar por 20 a capacidade computacional do IPMA, melhorando significativamente, a qualidade das previsões dos modelos utilizados para a emissão de avisos meteorológicos, no suporte à meteorologia aeronáutica, nos índices meteorológicos de risco de incêndio bem como em outros sectores.
“As infra-estruturas digitais promovem novas fronteiras de conhecimento em vários campos e em direcção a um futuro melhor e mais verde, em convergência com a Europa”, disse Elvira Fortunato.
A ministra enalteceu a direcção do IPMA quanto “à actividade de I&D desenvolvida, na valorização deste laboratório do Estado de referência, a nível internacional, quer pelo rigor e eficácia com que cumpre as suas funções técnico-científicas de apoio e suporte à acção do Estado”.
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