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Fogaça da Feira ganha Indicação Geográfica Protegida

A Fogaça de Santa Maria da Feira é um dos mais recentes alimentos a ganhar o estatuto de origem certificada, uma classificação atribuída pela União Europeia para a protecção de nomes registados. A Indicação Geográfica Protegida (IGP) funciona como um registo de protecção do direito de propriedade intelectual para produtos que têm uma origem geográfica precisa e qualidades ou reputação ligadas a essa origem.

Os nomes registados, como é o caso da Fogaça da Feira, passam a gozar de protecção contra falsificações ou imitações do produto. Segundo o comunicado da Comissão Europeia, os produtos europeus com IGP representaram cerca de 54,3 mil milhões de euros em vendas, em 2010, ou cerca de 6% de todo o agro-negócio da União.

Para o comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, a inclusão de oito novos produtos na designação IGP demonstra “o grande interesse que desperta o regime de indicações geográficas e o seu valor”.

A Fogaça de Santa Maria da Feira é um bolo com sabor a limão e canela, cujo formato foi inspirado nas quatro torres do castelo de Santa Maria da Feira. A história desta especialidade regional remonta a 1505, quando uma peste assolava o reino de Portugal. Desde então, celebra-se em Santa Maria da Feira a Festa das Fogaceiras.

A Comissão Europeia aprovou ontem o registo de oito novos nomes de produtos como IGP e denominações de origem protegidas (DOP) de cinco países: Portugal, Croácia, França, Alemanha e Espanha. Os outros produtos que passaram a gozar também desta protecção são o peru da raça croata Zagorje (‘Zagorski puran’), as galinhas e capões franceses ‘Poulet de l’Ardèche’/‘Chapon de l’Ardèche’ e ‘Pintade de l’Ardèche’, o queijo ‘Soumaintrain’ e o sal ‘Sel de Salies-de-Béarn’, também produzidos em França, um queijo alemão denominado ‘Allgäuer Sennalpkäse’ e as galinhas da tradicional raça espanhola Penedesenca (‘Gall del Penedès’).

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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