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Fileira do pinho representa 80% dos postos de trabalho nas indústrias florestais. VAB aumenta 6%

A fileira do pinho continua a destacar-se pela elevada taxa de empregabilidade ao representar 80% dos postos de trabalho nas indústrias florestais, viabilizando 57.078 empregos (-1%) nas 8.578 empresas existentes (+1%). Estas são algumas das conclusões do 6ª edição digital anual “Indicadores da Fileira”, na qual o Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho destaca a “grande resiliência” do sector florestal e da fileira num ano marcado pela recessão económica e pelo desemprego, devido à pandemia de Covid-19.

Adianta aquela publicação do Centro Pinus que a fileira do pinho representava, no fim do ano passado, 54% do valor acrescentado bruto (VAB) das industrias florestais, ascendendo a 1.301 milhões de euros (mais 6% que em 2019) e alçando um volume de negócios de 4.410 milhões de euros (mais 1%).

Por outro lado, a fileira do pinho representou 36% das exportações de bens das industrias florestais portuguesas, num valor de 1.725 milhões de euros (menos 7,5%)  e 3,2% das exportações nacionais totais de bens, com o mobiliário a liderar (673 milhões de euros), seguido da madeira (343 milhões) e papel e embalagem (326 milhões de euros).

Segundo a mesma publicação, na campanha 2019/2020, existiam 2,4 milhões de plantas de pinheiro-bravo certificadas pelo ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o que representa um decréscimo de 1,5% face à campanha anterior. O número de plantas certificadas é indicativo de uma plantação potencial de 1.902 ha na época 2020/2021 acrescenta,

O Centro Pinus estima que o défice da madeira de pinho representou, no ano passado, 57% do consumo industrial.

Investimento com apoio do PDR 2020 desconhecido

A 6ª edição digital anual “Indicadores da Fileira” apresenta novos indicadores, nomeadamente informação relativa à evolução de formas de gestão agrupada, assim como dados sobre o investimento público realizado em floresta ao abrigo do PDR 2020. No entanto, refere aquela publicação que “o investimento em pinheiro-bravo é desconhecido”, apesar de que “7,8% das candidaturas contratualizadas referem pinheiro-bravo na descrição das intervenções”.

Em destaque estão também os resultados do Recenseamento Agrícola 2019 e as cotações disponíveis no SIMeF (Sistema Simplificado de Cotações de Mercados dos Produtos Florestais).

Pela primeira vez, o Centro Pinus disponibiliza indicadores relativos à actividade I&D da fileira do pinho que revelam um conhecimento crescente da investigação realizada em pinheiro-bravo e novos indicadores industriais, como informação de produção industrial e de reciclagem.

 

Os “Indicadores da Fileira do Pinho” são uma publicação digital anual produzida pelo Centro Pinus desde 2015 com o objectivo de retratar a fileira do Pinho e os seus agentes dinamizadores de forma sintética e com infografias de fácil leitura e compreensão. Este é um projecto de produção de conhecimento a longo-prazo, tal como o nosso olhar sobre a floresta portuguesa.

Pode ler a edição de 2020 aqui e conhecer as edições anteriores aqui.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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