AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
A Fenadegas — Adegas Cooperativas de Portugal reforça a necessidade de tomar medidas que de algum modo poderão ajudar as Adegas Cooperativas a minimizar os elevados prejuízos que irão sofrer, dadas as circunstâncias que o País atravessa devido à pandemia do Covid -19, situação “que infelizmente terá um período ainda prolongado”.
Assim propõe que sejam equacionadas uma série de medidas, tais como a deslocação para as vinhas/terrenos para agricultar com os impedimentos a pessoas com mais de 65 ou 70 anos, que no nosso caso será muito prejudicial, dada a idade média dos nossos associados e a antecipação das ajudas para as explorações agrícolas e uma ajuda directa as empresas familiares agrícola.
VITIS
Por outro lado, as Adegas Cooperativas de Portugal pedem o alargamento do prazo de candidatura das novas autorizações de plantação de vinha. Alteração dos prazos de execução das operações dos projectos do VITIS já aprovados.
Em comunicado, a direcção da Fenadegas propõe a desburocratização e simplificação dos projectos PDR 2020 e também em relação à execução dos mesmos, assim como o pagamento do já executado e dos pedidos de pagamento já apresentados. “Prioridade de momento é pagar”.
Aqueles agricultores pretendem ainda que se facilite a promoção dos produtos vitivinícolas devido ao encerramento do canal Horeca e dizem que “as questões de tesouraria são um aspecto muito importante, dada a grande quebra nas vendas”.
“Em termos de médio prazo, na nossa opinião, tudo dependerá da colheita de 2020, mas mesmo sendo uma colheita normal, vai haver excedentes de stocks e obviamente com todos os problemas que daí advêm”, realça o mesmo comunicado.
A direcção da Fenadegas diz ainda que “é um facto que não será a primeira vez com que nos defrontamos com situações de excedentes pelo que: dever-se-á propor ajudas à armazenagem; e dever-se-á propor ajudas à destilação, ajudas essas que já existiram em anos anteriores para situações parecidas”.
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