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Febre catarral ovina: Portugal livre do serótipo 1 da Língua Azul

O serotipo 1 do vírus da língua azul, febre catarral ovina, circulou no território nacional continental desde 2007 e uma vez decorridos mais de dois anos desde a última evidência de circulação viral, Portugal declara-se agora livre deste serotipo, ao abrigo do constante do código terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), cessando assim qualquer vacinação obrigatória face ao baixo risco da sua reintrodução, refere o Edital n.º 53 a 23 de Setembro de 2020, da DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária.

Encontra-se assim definida uma área geográfica sujeita a restrições por serotipo 4 do vírus da língua azul que abrange a totalidade do território de Portugal Continental, tendo o último resultado positivo do serotipo 4 ocorrido em Novembro de 2018.

A língua azul ou febre catarral ovina é uma doença epizoótica de etiologia viral que afecta os ruminantes, com transmissão vectorial, incluída na lista de doenças de declaração obrigatória nacional e europeia e na lista da Organização Mundial de Saúde Animal.

Vacinação obrigatória contra serotipo 4 do vírus da língua azul

No entanto, continua a ser obrigatória a vacinação contra o serotipo 4 do vírus da língua azul, dos ovinos existentes em vários concelhos e freguesias (ver aqui), mediante a primovacinação ou revacinação anual com vacina inactivada, do efectivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução, a partir dos 6 meses de idade.

Segundo o Edital, assinado pela Directora-Geral de Alimentação e Veterinária Susana Guedes Pombo, a “vacinação obrigatória do efectivo ovino reprodutor adulto e dos jovens destinados à reprodução tem sido a medida mais eficaz para controlar a doença, aconselhando-se ainda a vacinação dos restantes animais das espécies sensíveis”.

Da análise de risco efectuada, através da monitorização dos dados do plano de vigilância, da avaliação dos indicadores meteorológicos e dos dados históricos do plano entomológico, mantém-se a actividade continuada do vector preferencial para a transmissão do vírus da língua azul no território nacional continental.

Para mais informações sobre o assunto, consulte a página da DGAV sobre Língua Azul, aqui.

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