Início / Agricultura / Fátima Amorim pede “responsabilidade e verdade” no sector do leite

Fátima Amorim pede “responsabilidade e verdade” no sector do leite

A directora Regional do Desenvolvimento Rural dos Açores, Fátima Amorim, diz que “os tempos de desafios que vivemos no sector agrícola, em especial no sector do leite, exigem responsabilidade e verdade”. E lamenta que “as intervenções recentes do PSD/Açores, pela boca do deputado Duarte Freitas, não sirvam nem um, nem outro, desses valores”.

A responsável afirmou que o deputado regional “Duarte Freitas sabe, mas, mesmo assim, não se coíbe de faltar à verdade, que não é a criação de mais estruturas no sector do leite, sejam elas observatórios, centros ou inter-profissionais, que resolve os problemas da agricultura, nomeadamente o preço do leite”.

A directora Regional, que falava no encerramento do Seminário de Produção de Carne de Bovinos, salientou, por outro lado, relativamente ao lobby açoriano, que “basta ver o relatório sobre o leite aprovado pelo Parlamento Europeu há dias para perceber que, independentemente da criação de mais estruturas ou mais cargos, esse lobby funciona e produz resultados”, acrescentando que ele “começa por ser assegurado pelos dois deputados que estão no Parlamento Europeu”.

Relativamente ao sector da carne, Fátima Amorim destacou os “resultados obtidos no período de 2007-2013, com a implementação do PRORURAL, em que, do total de jovens que se instalaram na agricultura, 21,4% instalaram-se em bovinicultura de carne”, num investimento “superior a 10 milhões de euros”.

Em 2013, o número de cabeças de gado bovino no arquipélago ascendia a 256 mil, representando aproximadamente 18% do total nacional, sendo que, em termos regionais, as ilhas do Faial e do Pico lideram a produção de carne nos Açores.

A Diretora Regional destacou também a criação da Marca Açores como “um contributo determinante para reforçar a afirmação e a valorização dos produtos açorianos, e da carne em particular, associada que está a uma imagem de qualidade e de excelência da produção regional”.

No que se refere à carne IGP (Identificação Geográfica Protegida), Fátima Amorim salientou que “conta com um agrupamento que regista mais de 400 produtores, sendo que mais de metade se encontra nas ilhas do Pico e do Faial”, que representam, respectivamente, 33% e 20%.

O principal destino são as grandes superfícies (90%), sendo distribuída 14% no mercado regional e 86% no mercado nacional.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

Verifique também

Sindicatos garantem aumento do subsídio de turno na ADP Fertilizantes

Partilhar              A administração da ADP Fertilizantes chegou a acordo com os trabalhadores e os seus representantes, …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.