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Falta isco para a pesca artesanal. PCP pede soluções rápidas à ministra da Agricultura

O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) recebeu relatos de “muita preocupação e aflição por parte dos pescadores pela actual situação em que se verifica uma grande falta de isco para a pesca artesanal, levando a que os pescadores de todos os portos nacionais estejam a sofrer impactos muito negativos em resultado da falta de isco”.

E os comunistas apontam o dedo: “esta situação resulta desde logo pela quase paralisação da pesca do cerco, ainda que as embarcações deste segmento que têm operado nos últimos tempos têm feito uma pesca dirigida ao biqueirão no Norte do País ou a cavala capturada em outras zonas têm sido insuficientes para compensar a carência de isco que se verifica”.

Acresce ainda que “o pouco isco que chega à primeira venda está a ser licitado a valores incomportáveis para o efeito. Tudo isto é agravado pelo facto de estarmos num período de proibição da pesca dirigida à sardinha – um isco de excelência e que abunda nas nossas águas”, realça o PCP.

Por isso, o deputado do PCP João Dias questiona a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, “que conhecimento tem o Governo sobre a falta de isco para a pesca artesanal”. E pergunta ainda se “está o Governo disponível para em estreita articulação com as organizações representativas do sector, encontrar rapidamente soluções este problema”.

Por outro lado, pergunta ao Ministério “que medidas vai o Governo tomar para responder à quase paralisação do sector” e quanto à escalada dos preços dos combustíveis que apoios e resposta vai “dar ao sector já tão penalizado”.

Segundo as questões entregues na Assembleia da República pelo deputado João Dias, “o isco usado nas embarcações que se dedicam particularmente à pesca do palangre de fundo, onde são usados aparelhos de linhas e anzóis, dirigido a espécies demersais ou bentónicas, como são os casos do peixe espada-preto, o goraz, o cherne, o congro, etc., bem como as embarcações de pesca local e costeira que utilizam armadilhas gaiola para a captura do polvo e de outras espécies é indispensável para a continuarem a sua actividade”.

Diz ainda aquele deputado comunista que “desta situação resultam graves prejuízos para este sector da produção nacional, onde os pescadores e as empresas são os mais penalizados pois não podem sair para a faina por não terem forma de contornar este grave problema. Problema este que nos últimos anos por diversas vezes já foi referenciado ao Governo e ao Ministério do Mar”.

“De referir ainda que este problema da falta de isco vem agravar uma situação já muito penalizada pela escalada dos preços dos combustíveis e pela falta de apoios e respostas do Governo às necessidades do sector”, reforça João Dias.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

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