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Exportação de frutos vermelhos continua a crescer e ultrapassa pêra rocha

As exportações de frutos vermelhos ascenderam a 90,6 milhões de euros em 2015, ultrapassando de pêra rocha, que representaram 86,5 milhões de euros, afirmou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, durante uma visita à Fruit Logística, em Berlim, que decorre até 10 de Fevereiro.

A Fruit Logistica é a maior feira de frutas e legumes do mundo, na qual estão presentes 42 expositores de empresas portuguesas.

O ministro referiu que os pequenos frutos vermelhos (framboesa, mirtilo, amora e groselha) afirmam cada vez mais a sua importância na agricultura portuguesa, sobretudo na Alemanha, “para onde Portugal pode aumentar progressivamente as suas exportações”.

“As nossas exportações no mercado alemão são ainda uma gota de água no oceano. É portanto um mercado com grande potencial e que tem vindo a apreciar as frutas e hortícolas portuguesas”, afirmou.

Qualidade imbatível

Capoulas Santos acrescentou que Portugal não tinha “grande tradição de produção e exportação de frutos vermelhos, mas são muito apreciados nos países nórdicos e as nossas condições climatéricas permitem produzir em termos de qualidade de forma imbatível. É um sector com grande potencial de crescimento”, disse ainda.

O ministro referiu também os primeiros dados de 2016, destacando que mostram que as exportações no sector das frutas cresceram na ordem dos 6%.

“Por isto, continuamos na trajectória de atingirmos em 2020 os dois mil milhões de euros de exportações”, afirmou.

Vantagens da localização

Por sua vez, o vice-presidente da Portugal Fresh, Gonçalo Andrade, afirmou que a meta dos dois mil milhões de euros de exportações vai ser atingida “porque os empresários portugueses têm sido extremamente inovadores, muito persistentes e acreditam muito no que fazem”.

“Há uma coisa que nos tranquiliza, é que não são só eles a acreditarem, mas também os clientes a começarem a valorizar a Portugal no mundo da produção”, frisou.

Portugal é “o único país na latitude Sul da Europa que tem influência do Atlântico, o que não garante a precocidade nos produtos que os nossos vizinhos têm, mas garante maior janela de produção e normalmente que o período entre a flor e o fruto seja superior, o que permite ter melhor sabor, intensidade de cor superior e melhor aroma”, acrescentou Gonçalo Andrade.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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