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Êxito das exportações de vinho é fruto da conjugação da iniciativa privada e das políticas públicas

O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, sublinhou o reforço da posição de Portugal no panorama internacional da comercialização de vinhos informando que “nos últimos 15 anos, o nosso País tem-se afirmado cada vez mais como um produtor reconhecido de vinhos de qualidade”.

Durante o discurso na sessão de abertura do 10.º Simpósio de Vitivinicultores do Alentejo, em Évora, Luís Vieira deu como exemplo “o crescimento contínuo das nossas exportações, que atingiram, em 2015, os 737 milhões de euros, marcando presença em 146 mercados”.

Para o secretário de Estado, “este êxito é fruto da acção conjugada entre a iniciativa privada e as políticas públicas”. Na sua intervenção, Luís Vieira destacou “a forte dinâmica de investimento, a par da gestão profissionalizada e inovadora, focada nos mercados, aliada à elevada competência dos nossos enólogos” como factores potenciadores deste sucesso.

Em termos de políticas públicas, sublinhou “o apoio à reestruturação da vinha, através do programa VITIS, abrangendo 1/3 do património vitícola com apoios que ascendem a 570 milhões de euros”, o apoio à modernização das adegas e unidades laboratoriais, o “apoio à promoção de forma contínua nos mercados externos, com uma alocação anual de 10 milhões de euros”e o “crescimento consistente da exportação de vinhos alentejanos, que atingiram em 2015 a fasquia dos 50 milhões de euros, sendo que 60% dessas exportações teve como destino países terceiros”.

Forte reestruturação da vinha

Para Luís Vieira, este crescimento “resulta de uma forte aposta na reestruturação da vinha (foram reestruturados 12 700 hectares, que correspondem a 20% da área de reestruturação nacional, com apoios de 89 milhões de euros)”.

O secretário de Estado acrescentou ainda que “o Alentejo é a região com maior percentagem de vinhos certificados (34,5% do volume da produção certificada em Portugal), revelando um profundo conhecimento da viticultura, da enologia e do marketing”.

“Portugal tem de se afirmar nos mercados internacionais não pela quantidade, onde não sairá seguramente ganhador, mas pela qualidade diferenciada e única, assente na trilogia dos nossos solos, clima e castas”, disse ainda.

Por isso, “a promoção dos nossos vinhos no mundo tem de se focar nesta ideia de território único, que produz vinhos diferenciados, elevada qualidade e com uma excelente relação qualidade preço”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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