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Estado entra no capital social do SIRESP, o sistema de comunicações de emergência

O Conselho de Ministros aprovou a tomada de posição accionista do Estado na empresa responsável pelo SIRESP, o sistema de comunicações de emergência utilizado pelos serviços públicos.

A decisão que saiu da reunião do Conselho de Ministros Extraordinário, que se realiza hoje, 21 de Outubro de 2017, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro, foi anunciada pelo ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, que afirmou que, com o reforço do seu papel na gestão do SIRESP, o Estado fará novos investimentos, na ordem dos oito milhões de euros.

Na prática, o Estado vai converter créditos em capital no SIRESP — Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal. Mas, Pedro Marques admitiu que poderá vir a assumir o controlo total do capital, ou seja, a nacionalização da empresa. Vão ser convertidos em capital os créditos das empresas Galilei e Datacomp, que também faz parte do universo SLN/Galilei, que actualmente têm um total de 42,55% na SIRESP (33% a Galilei e 9,55% a Datacomp).

“Vamos adquirir mais quatro estações móveis com ligação satélite para reforçar as comunicações de emergência quando há incêndios, ou quando se verificam interrupções de rede. Será também contratado um sistema adicional de redundância com ligação à rede de satélite”, disse Pedro Marques.

Limpeza ao longo das estradas

No que respeita ao programa de limpeza de áreas nas faixas das rodovias e das ferrovias, Pedro Marques disse que será feita “uma limpeza integral até aos dez metros, reforçando-se assim a segurança no contexto dos territórios com maior risco de incêndio”. “Até ao verão de 2018, neste processo de limpeza das faixas de protecção da rodovia e da ferrovia, daremos prioridade aos territórios mais sujeitos ao risco de incêndio”, adiantou o governante.

Vão também ser dados incentivos ao enterramento de cabos aéreos nos canais técnicos que existem nas estradas e nas ferrovias, reduzindo o pagamento à Infraestruturas de Portugal, que gere a rede de estradas nacionais e a rede ferroviária.

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