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Estação de Avisos de Entre Minho e Douro alerta para controlo do gorgulho da castanha e traça da batateira e tomateiro

A Estação de Avisos Agrícolas de Entre Minho e Douro alerta para o controlo do gorgulho da castanha, bichado da noz e traça da batateira e do tomateiro. Mas aborda também doenças e pragas da vinha, citrinos, oliveira e hortícolas.

Aconselha a Circular nº 13/ 2022 daquela Estação de Avisos Agrícolas, quanto ao gorgulho da castanha (Corculio elephas), a “apanha rápida e total das castanhas, logo que comecem a cair, de modo a não deixar as larvas dos gorgulhos no solo, procurando, assim, manter as populações de gorgulhos em níveis baixos”.

Por outro lado, refere que “as castanhas devem ser escolhidas, ensacadas e guardadas num local com chão isolado (cimento, madeira, pedra), para impedir as larvas de se enterrarem e sobreviverem para futuras infestações. Castanhas furadas e sem valor comercial devem ser queimadas (se as enterrar, as larvas de gorgulho sobrevivem)”.

Nogueira

Quanto à mosca da casca verde da noz (Rhagoletis completa) aconselha a retirar do pomar as cascas exteriores das nozes (casca verde). Muitas dessas cascas podem ainda conter larvas da mosca e poderão ser destruídas (queimadas) de imediato, com os devidos cuidados.

Quanto ao bichado da noz (Cydia pomonella), aconselham aqueles técnicos a fazer a estimativa do risco para o próximo ano. “Durante a apanha, vá separando, ao acaso por todo o pomar, pelo menos 100 nozes, por cada hectare. Observe cuidadosamente cada uma. 5% de frutos bichados podem indiciar ataques potencialmente importantes no próximo ano (se não tem 1 hectare de nogueiras, adapte o método às dimensões do pomar)”.

Batata

Na cultura da batata, no que diz respeito à traça da batateira (Phthorimaea operculella), a Estação de Avisos Agrícolas de Entre Minho e Douro recomenda a procurar detectar a presença de borboletas da traça nos locais de armazenamento e o aparecimento de sinais de ataque das larvas nas batatas. “Proceda à escolha das batatas atacadas e retire-as. Adopte as medidas de controlo e combate a esta praga durante o armazenamento, que temos aconselhado nestas circulares”.

Tomate

Já na traça do tomateiro (Tuta absoluta), refere a Circular nº 13/ 2022 que “as capturas nas armadilhas são agora bastante elevadas. À medida que a cultura for terminando, colha (e apanhe do chão) os últimos frutos e arranque de imediato e queime todos os restos, para eliminar larvas e ovos da traça”.

E acrescenta: “não coloque a rama dos tomateiros e outros restos da cultura nos compostores ou noutros dispositivos de produção de estrumes ou de correctivos orgânicos. Se o fizer, os ovos, larvas e pupas da traça presentes nesses restos irão sobreviver, pelo menos parcialmente e contribuir para a futura multiplicação da praga”.

Após ter eliminado os restos de cultura, aconselha aquela Estação de Avisos “a repor todas as armadilhas utilizadas no controlo da Tuta durante o período de produção. Na preparação de novas plantações, limpar muito bem as parcelas destinadas à sua implantação com tempo suficiente, num mínimo de 3 semanas antes do transplante dos tomateiros”.

E aconselha a “proteger muito bem as estufas com rede fina e duplas portas, que impeçam ou dificultem a entrada das borboletas de Tuta. Colocar as armadilhas de monitorização duas semanas antes do transplante. Quando as capturas passarem de 3 a 4 por armadilha e por semana, devem instalar-se dispositivos de captura massiva”.

“Estes são armadilhas de água, com feromona específica da Tuta, colocadas à razão de 20 a 40 por hectare, de acordo com o grau de infestação da praga em cada local. No caso de as capturas por armadilha e por semana serem 30 a 40, aplicar um insecticida”, diz ainda a Circular nº 13/ 2022, que pode ler aqui.

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