A Estação de Avisos Agrícolas de Entre Douro e Minho diz que a “vinha encontra-se, conforme os locais e castas, no estado dominante de grão de chumbo – grão de ervilha . Vinhas mais atrasadas, já poucas, estão na alimpa e as mais precoces no início do fecho do cacho.
“A existência de grande quantidade de inóculo do míldio e a elevada humidade do ar, mantêm o risco de contaminações massivas. Faça uma desfolha ligeira, só do lado nascente da vinha, de modo a evitar escaldão nos cachos em desenvolvimento”, diz a Circular N.º 12 da Estação de Avisos Agrícolas de Entre Douro e Minho.
E acrescenta que as “desfolhas melhoram o arejamento e reduzem a humidade no interior da vegetação da vinha. Se a vinha está a ficar desprotegida e se tem quantidades elevadas de inóculo (manchas esporuladas nas folhas, cachos, gavinhas ou pâmpanos), aplique, antes do fim da semana, um fungicida de acção preventiva-curativa, que pode conter cobre”.
No combate ao míldio em vinhas no Modo de Produção Biológico, são autorizados produtos à base de cobre.
Oídio
Por outro lado, aquela Estação de Avisos refere que a vinha encontra-se numa fase de grande sensibilidade ao oídio e as condições meteorológicas são-lhe bastante favoráveis. “Temos registado o desenvolvimento acelerado desta doença nos últimos dias”.
Existe risco até ao início do pintor. Desfolhas e despampas ligeiras favorecem a entrada do ar e da luz do sol nos cachos, que contraria o desenvolvimento do oídio.
Para combate ao oídio no Modo de Produção Biológico estão homologados produtos à base de enxofre, de hidrogenocarbonato de potássio (Armicarb, Vitisan) e de laminarina (Vacciplant).
pode ler a Circular N.º 12 completa aqui.
Agricultura e Mar Actual