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Estação de Avisos de Castelo Branco aconselha novo tratamento contra bichado na maçã e pêra

A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco alerta que nos seus postos de observação biológica (POB) o voo da segunda geração do bichado — macieiras e pereiras — “está intenso. A observação visual é fundamental para avaliar a intensidade de ataque da praga no seu pomar. Deve observar 1.000 frutos (20 por árvore x 50 árvores), se contabilizar 5 a 10 frutos bichados (NEA: 0,5 a 1%) aconselha-se renovar o tratamento contra o bichado, assim que terminar o período de acção do produto utilizado no último tratamento”. 

O último tratamento aconselhado pela Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco, na sua Circular de avisos nº8 pode ser consultada aqui.

Cochonilha de S. José

Acrescenta aquela Estação de Avisos, na sua Circular 11/22, de 25 de Julho de 2022, que já se atingiu o somatório de temperaturas para a emergência das ninfas da segunda geração da cochonilha de S. José. O nível económico de ataque da praga é a sua presença. Assim, nos pomares que habitualmente têm problemas com esta praga, aconselha-se a realização de tratamento com um produto homologado. Deve optar por um insecticida que combata em simultâneo o bichado da fruta e a cochonilha de S. José.

Aranhiço vermelho

Quanto ao Aranhiço vermelho a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco aconselha: “mantenha a vigilância do seu pomar. Deve efectuar a estimativa do risco, faça observação de 100 folhas do terço médio do ramo (2 folhas x 50 plantas) se encontrar 50 a 75 folhas ocupadas com uma forma móvel, deve tratar com um acaricida específico e pouco tóxico para os auxiliares”.

Mosca do Mediterrâneo

Já no que diz respeito à Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata), aquela Estação recomenda que acompanhe a evolução da mosca da fruta no seu pomar colocando as armadilhas para monitorização da praga. Ao início das capturas, deve efectuar uma amostragem de frutos com vista à identificação das primeiras picadas (5 frutos x 30 árvores) e avaliar o nível económico de ataque (1 a 3% de frutos atacados) para tomar a decisão de tratamento na sua parcela.

A Circular 11/22, de 25 de Julho de 2022, tem ainda recomendações para as prunóideas, a vinha e a Psila Africana dos Citrinos, que pode ler aqui.

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